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Política

PF tem 90 dias para concluir inquérito contra o deputado Merlong Solano

O Procurador Regional Eleitoral, Alexandre Assunção, autorizou a dilação de prazo em janeiro deste ano.

O Procurador Regional Eleitoral, Alexandre Assunção e Silva, concedeu 90 dias para que a Polícia Federal conclua inquérito que investiga o deputado federal Merlong Solano e outras oito pessoas após operação “Águas de Março”, deflagrada em 2019 e 2020 pelo GAECO.

A operação apurou irregularidades na contratação da Construtora Novo Milênio pela Secretaria Estadual de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis para a pavimentação em paralelepípedo e da Secretaria Estadual de Turismo para a recuperação de estrada vicinal e revestimento primário de trechos de vias do município de Castelo do Piauí.

Foto: Alef Leão/GP1Merlong Solano, Deputado Federal
Merlong Solano, Deputado Federal

A dilação de prazo foi concedida em 12 de janeiro deste ano após pedido da Polícia Federal sob alegação de que as seguintes diligências não foram concluídas: finalização de perícia de engenharia civil em relação aos contratos e respectivos aditivos da Construtora Novo Milênio e resposta de ofício dirigido à Secretaria de Turismo; 2) juntada dos documentos (físicos ou existentes em sistemas) do processo de pagamento relacionado ao contrato SETUR nº 113/2017 e seus aditivos.

Além de Merlong, também estão sendo investigados, a ex-deputada estadual Liziê Coelho; os empresários João da Cruz Costa Silva, Antônio de Pádua Coelho Barbosa e Clemilton Leite Melo; João de Deus de Sousa; Edmilson Alves de Abreu; Marcos Rego Mota da Rocha e Ala Anderson da Silva Dias (Ala Dias).

O inquérito investiga omissão, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais; corrupção ativa; corrupção passiva.

Operação Águas de Março

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO - deflagrou nas primeiras horas da manhã de 21 de março de 2019, a Operação “Águas de Março” com objetivo de cumprir 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Teresina, Floriano, Monsenhor Hipólito, São Miguel da Baixa Grande, Manoel Emídio e Monsenhor Gil.

Entre os alvos estavam o então prefeito de São Miguel da Baixa Grande, Josemar Teixeira, o prefeito de Manoel Emídio, Antônio Sobrinho, além de engenheiros e empresários com atuação na área da construção civil.

A operação teve como foco a atuação no combate a fraude em licitações, a partir de investigações executadas em face do Procedimento de Investigação Criminal instaurado pelo Procurador Geral de Justiça, Cleandro Moura, que apurou ainda crimes contra a Administração Pública e organização criminosa.

Em janeiro de 2020, foi deflagrada a segunda fase da operação com o objetivo de cumprir três mandados de busca e apreensão contra alvos relacionados a fraudes em licitação no município de São Miguel da Baixa Grande.

Outro lado

Procurados, nesta sexta-feira (08), os investigados não foram localizados pelo GP1. O espaço está aberto para esclarecimentos.

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