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Saúde

AstraZeneca anuncia testes da vacina de Oxford combinada com a Sputnik V

Imunizante da AstraZeneca tem sido criticado por especialistas em todo o mundo pela falta de transparência na divulgação dos dados dos testes clínicos.

A farmacêutica britânica AstraZeneca anunciou nesta sexta-feira, 11, que começará a testar uma combinação da vacina contra a covid-19 desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e a Sputnik V, imunizante do Instituto Gamaleya, da Rússia.

"O programa de ensaios clínicos vai avaliar a segurança e imunogenicidade da combinação da ASD1222, desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford, e a Sputnik V", disse a AstraZeneca em comunicado. Os testes serão feitos com voluntários maiores de 18 anos.

Cientistas russos acreditam que a combinação das duas vacinas pode aumentar a eficácia dos imunizantes. A sugestão de parceria foi feita em novembro, pelo Twitter oficial da Sputnik V. Os pesquisadores dizem que vale a pena fazer testes com o modelo russo e usando dois tipos diferentes de doses, em vez de duas doses da mesma vacina.

Nesta sexta-feira, a AstraZeneca disse que considera como combinar as duas vacinas e que em breve começará a trabalhar com o Instituto Gamaleya para determinar se dois imunizantes que têm como base o adenovírus podem ser combinadas de maneira eficaz. O adenovírus, modificado geneticamente, carrega traços do coronavírus que desencadeiam respostas imunológicas sem oferecer risco de desenvolvimento da covid-19.

O diretor do Fundo Soberano da Rússia, Kirill Dmitriev, que financiou a Sputnik V, disse que "isso mostra a força da tecnologia da Sputnik V e nossa vontade e desejo de fazer parcerias com outras vacinas para combater a covid-19 juntos".

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