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Saúde

Mandetta não descarta medidas mais restritivas para conter coronavírus

Ministro participou de coletiva junto com Bolsonaro e também usou máscara; ele destacou que a grande maioria dos países começou a registrar óbitos ao chegar a 80 pacientes infectados.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, comparou nesta quarta-feira, 18, a evolução do número de casos de infectados pelo novo coronavírus no Brasil à escalada do Monte Everest. E disse que o governo tem conhecimento de que medidas de maior restrição podem ser necessárias para conter a epidemia. Mandetta ressaltou, no entanto, que "não adianta fechar tudo" como "tem sido insinuado por alguns governadores."

"Logística é interesse nacional. Não adianta fechar tudo e segurar o frango que está pronto para chegar. Se não chegar o cloro para colocar na água, que vai ser bebida pelos brasileiros, cai a qualidade. Ações precisam ter ótica mais centralizada", afirmou.

  • Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDOPaulo Guedes, Bolsonaro e MandettaPaulo Guedes, Bolsonaro e Mandetta

Segundo o balanço do Ministério da Saúde divulgado na última terça-feira, 17, o País já registrou 291 casos, mas a expectativa é a de que o número aumente consideravelmente ao ser atualizado nesta quarta.

“Não existe receita de bolo. O Brasil é um continente, não estamos falando de um país pequenininho. Nossa preocupação é total. Vamos lutar com as forças que a gente tem”, disse Mandetta, que usou máscara em entrevista concedida ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. O gesto foi adotado também por Bolsonaro e pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, da Justiça, Sérgio Moro, e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Eles, no entanto, levantaram a máscara nos momentos em que responderam às perguntas da imprensa.

“Estamos a uma distância de vocês (dirigindo-se a jornalistas) de mais de três metros, por isso que ao falar podemos retirar (a máscara). Quando eu acabar de falar, eu coloco a minha máscara para facilitar, é por isso que estamos assim. Não tem nada aqui feito ao acaso”, frisou Mandetta.

De acordo com o ministro, as máscaras foram usadas por conta de integrantes do governo terem tido contato com colegas infectados pelo vírus, como o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, de 72 anos. Ao menos 16 pessoas do grupo que viajou com Bolsonaro aos Estados Unidos na semana passada pegou a doença.

Mandetta disse que a equipe do presidente Jair Bolsonaro está trabalhando em conjunto para elaborar medidas nas áreas de saúde, segurança e da economia.

Curvas

Mandetta apontou que, de uma maneira geral, as curvas de evolução dos casos de coronavírus apontam um crescimento até que em determinado momento há uma subida abrupta. “É como se fosse o Monte Everest. Se formos subir todos, não conseguiremos. Estamos no pé desse monte, e seu tamanho depende do comportamento de pessoas”, afirmou Mandetta.

Na avaliação do ministro, se for possível ter “uma montanha de minas”, alargando o pico no sentido de evitar uma escalada rápida no avanço de casos, “a caminhada será menos pesada”.

“Estamos a uma distância de vocês (dirigindo-se a jornalistas) de mais de três metros, por isso que ao falar podemos retirar (a máscara). Quando eu acabar de falar, eu coloco a minha máscara para facilitar, é por isso que estamos assim. Não tem nada aqui feito ao acaso”, frisou Mandetta.

De acordo com o ministro, as máscaras foram usadas por conta de integrantes do governo terem tido contato com colegas infectados pelo vírus, como o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, de 72 anos. Ao menos 16 pessoas do grupo que viajou com Bolsonaro aos Estados Unidos na semana passada pegou a doença.

Mandetta disse que a equipe do presidente Jair Bolsonaro está trabalhando em conjunto para elaborar medidas nas áreas de saúde, segurança e da economia.

Curvas

Mandetta apontou que, de uma maneira geral, as curvas de evolução dos casos de coronavírus apontam um crescimento até que em determinado momento há uma subida abrupta. “É como se fosse o Monte Everest. Se formos subir todos, não conseguiremos. Estamos no pé desse monte, e seu tamanho depende do comportamento de pessoas”, afirmou Mandetta.

Na avaliação do ministro, se for possível ter “uma montanha de minas”, alargando o pico no sentido de evitar uma escalada rápida no avanço de casos, “a caminhada será menos pesada”.

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