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Saúde

Pandemia favorece os casos de nomofobia, psicóloga alerta para os cuidados

A nomofobia é o medo irracional de estar sem celular ou aparelhos eletrônicos.

Foto: Divulgação/AscomIvana Teles
Ivana Teles

O uso do celular, que já era intenso, tornou-se ainda maior no último ano devido a pandemia da Covid-19 e as situações de isolamento social em que as pessoas tiveram que viver por tempo prolongado. Irritabilidade quando o sinal de internet cai e tempo de checagem do aparelho com intervalos cada vez mais curtos são alguns dos sinais de alerta que apontam para o vício em celular, a nomofobia. A nomofobia é o medo irracional de estar sem celular ou aparelhos eletrônicos no geral pode ser extremamente prejudicial para a saúde mental, alerta a psicóloga do Sistema Hapvida, Ivana Teles.

Mesmo sem dados oficiais a respeito do tema, os psicólogos são unânimes em afirmar que a pandemia aumentou o vício em celular e em redes sociais, uma vez que a série de adaptações que foram necessárias como o home office e as aulas on-line virtualizou as pessoas.

“O celular tem o mundo, são diversos aplicativos em que a gente pode conversar com as pessoas do trabalho, pedir uma comida ou ver as redes sociais. O que a gente percebe nesse movimento excessivo é que não estamos treinando a nossa paciência, além disso, a pessoa que tem esse sinal, ela não consegue lidar com a ausência do eletrônico, ou seja, já tem a ansiedade presente”, explica a psicóloga.

Entre outras medidas necessárias para evitar o problema está a de monitorar o tempo que se passa ao celular e prestar atenção se a interação social tem diminuído. “Diminuir esse tempo de uso do celular é um passo importante”, acrescenta Ivana Teles.

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