Os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses já registram 1 milhão de casos prováveis de dengue no Brasil desde 1º de janeiro de 2025. Nesse período, foram 668 mortes confirmadas pela doença, além de 724 sob investigação.
Nesse mesmo período, em 2024, o país já registrava 4 milhões de casos prováveis, com 3,8 mil mortes confirmadas e 232 sob análise, sendo considerada a pior epidemia de dengue da história. Na época, o Ministério da Saúde era chefiado por Nísia Trindade, que foi demitida em fevereiro deste ano.
O atual ministro da Saúde do Governo Lula (PT), Alexandre Padilha, ainda não conseguiu enfrentar essa arbovirose. A taxa de incidência da doença chegou a 475,5 casos por 100 mil habitantes em 2025.
Conforme o painel de monitoramento, o maior número de casos foi registrado em pessoas de 20 a 29 anos. Em segundo lugar estão as pessoas com faixa etária de 30 a 39, seguidas pelas de 40 e 49 e por fim de 50 a 59 anos.
As mulheres representam 55% dos casos, enquanto homens somam 45%. Em relação à raça/cor, brancos correspondem a 50,4% dos pacientes com dengue, enquanto pardos são 31,1% e pretos 4,8%.
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