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Santos - São Paulo

“Príncipe do PCC” é morto durante operação policial do Rota em SP

Segundo a PM, o homem tentou resistir a uma abordagem policial, e a morte ainda será investigada.

Equipes da Polícia de Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), da Polícia Militar de São Paulo, mataram um homem apontado como líder da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), durante uma operação, na tarde de sábado (10), na Avenida Martins Fontes, um dos acessos à Santos, na Baixada Santista.

Segundo informações da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), Allan de Morais Santos, de 36 anos, conhecido como “príncipe do PCC”, estava em um Jeep Compass na Avenida Martins Fontes, quando tentou resistir a uma abordagem dos PMs. Ainda de acordo com a PM, haviam informações de que ele poderia estar transportando armas dentro do veículo e os PMs envolvidos na operação ainda relataram terem encontrado um fuzil no automóvel após o tiroteio.

“[Os policiais] conseguiram interceptar o envolvido e deram ordem de parada. Houve resistência e o criminoso, que jogou o carro contra a viatura, foi atingido, socorrido na Santa Casa, mas não resistiu”, informou a secretaria, através de uma nota. Ainda segundo a SSP, “o envolvido tinha passagens por tentativa de homicídio e associação criminosa”.

A “Operação Escudo”, é uma ação da PM, deflagrada em 26 de janeiro após a morte do PM Marcelo Augusto da Silva, assassinado em uma ação na Rodovia dos Imigrantes. Com a morte do “príncipe do PCC”, sobe para 19 o número de mortos na operação.

A morte do homem será investigada pela Polícia Civil. “A perícia foi acionada e todas as circunstâncias dos fatos serão apurada”, disse o governo do estado.

Mortes em confrontos policiais na Baixada Santista

Ao todo, três policiais militares já morreram na Baixada Santista, desde o começo do ano. Cinco PMs haviam sido alvo de atentados na região desde o início “Operação Escudo” em janeiro, disse a Secretaria da Segurança Pública. Outros dois PMs foram assassinados por criminosos depois do início da operação no local.

Na semana passada, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, mudou o seu gabinete para a cidade de Santos para acompanhar o desenvolvimento da operação.

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