O líder do esquema de sextorsão, alvo da Operação Cativeiro Digital, deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), foi preso pela Polícia Civil do Maranhão nesta terça-feira (15), ao se apresentar na delegacia do município de Açailândia-MA. Gustavo Manoel Silva da Conceição era considerado foragido da Justiça, desde o dia da deflagração da operação, no último dia 02 de abril.
Segundo a Polícia Civil, Gustavo Manoel foi a pessoa responsável por criar os perfis falsos, os quais eram vinculados a imagens de mulheres conhecidas. Com isso, ele conseguia atrair homens para iniciar um relacionamento, sempre por meio cibernético, por onde passou a extorquir um empresário de Teresina, de iniciais S. F. de A. F.
Como se deu o golpe
As investigações da Polícia Civil identificaram que em março do ano passado, o empresário começou a trocar mensagens pelo Instagram com duas mulheres. A partir de então, começou a enviar fotografias e vídeos íntimos para elas. Contudo, ao perceber que estava sendo enganado por perfis falsos, a vítima passou a ser extorquida e, com medo de ter imagens suas divulgadas, transferiu aproximadamente R$ 79 mil aos criminosos.
A apuração da Polícia Civil chegou até outras pessoas da mesma família de Gustavo Manoel: Francisca Kawane de Sá Cassiano, Maria de Jesus Araújo, Jaqueline Silva da Conceição e Ruan de Araújo Viana. Todas elas foram usadas por Gustavo Manoel, sem saber do esquema criminoso.
Elas foram presas, mas por terem colaborado com as investigações foram postas em liberdade, a pedido da autoridade policial
Rapidinhas
Acusado de sextorsão contra empresário em Teresina é indiciado
Embora tenha se apresentado à Polícia Civil em Açailândia-MA e colaborado com as investigações, a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática finalizou o inquérito policial que apura o crime de estelionato, na modalidade digital, e indiciou Gustavo Manoel Silva da Conceição.
TRE deixou claro que não vai tolerar avanço de organizações criminosas no pleito eleitoral
A decisão de manter a vereadora Tatiana Medeiros presa preventivamente nessa segunda-feira (14), demonstrou um recado claro de qual será o posicionamento do Tribunal Regional Eleitoral, diante da escalada do envolvimento de organizações criminosas nos processos eleitorais no estado do Piauí.
A manutenção da prisão da parlamentar, nos bastidores, chega a ser classificada como “pedagógica”, com um remédio bem amargo, deixando outras figuras do cenário político inquietos.
Outras investigações estão em apuração e, certamente, podem ensejar em medidas mais severas no combate a crimes eleitorais, não somente na Câmara Municipal.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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