A Polícia Federal já está em posse de um iPhone 15 apreendido com a vereadora Tatiana Medeiros (PSB), durante uma vistoria realizada nas dependências da Sala de Estado-Maior do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí, na última terça-feira (20). Ela está presa desde o dia 03 de abril deste ano, quando foi deflagrada a Operação Escudo Eleitoral, pela Polícia Federal.
O aparelho, além de um tablet, que também foi apreendido com a parlamentar, estão sendo analisados pelo corpo de peritos da Polícia Federal, que vão analisar o conteúdo contido nos dispositivos móveis de comunicação e apurar, sobretudo, o que foi declinado durante os diálogos da vereadora que, em nenhuma hipótese, poderia fazer uso de aparelhos de telefonia nas dependências da Sala de Estado-Maior.

Quem entregou celular a Tatiana Medeiros?
A Coluna já tem o nome do advogado apontado como responsável por ter fornecido os aparelhos para a vereadora Tatiana Medeiros. O profissional, acuado, está apreensivo sobre os próximos passos da investigação da Polícia Federal que já havia se findado, mas ganhou novos capítulos com a apreensão dos dispositivos nas dependências do QCG.
Nos próximos dias, a Coluna vai apresentar o nome do advogado e os detalhes do diálogo do profissional com a parlamentar. O que se sabe é que a conduta, um tanto irresponsável, do profissional vai render desdobramentos importantes.
Rapidinhas
Chico Lucas pede responsabilização do advogado que levou celular par Tatiana Medeiros
O secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, afirmou que a custódia de Tatiana Medeiros no QCG atrapalha o dia a dia da Polícia Militar e pediu à Polícia Federal a responsabilização do advogado que entregou aparelhos de telefonia para a parlamentar, presa desde o último dia 03 de abril.
“A Tatiana é [caso da] Polícia Federal, é crime eleitoral, quem definiu foi a Justiça Eleitoral, a gente aqui, na verdade, só faz o acompanhamento, pois não existe Sala de Estado-Maior e precisamos até resolver [isso]. Mas a gente já colocou toda a assistência e cabe à Polícia Federal e à Justiça Eleitoral tomarem as providências. No nosso caso, vamos investigar se houve ação de algum policial, mas ela mesma relata, em seu depoimento, que foi um advogado quem levou. Aí fica complicado ter que guardar uma pessoa que não é para ficar no QCG e até atrapalha nosso dia a dia. O advogado não pode ser revistado, o advogado leva o celular para a presa [...] A gente vai encaminhar também para a Polícia Federal pedindo a responsabilização desse advogado que, muito provavelmente, cometeu um crime e atrapalhou a custódia de uma presa no QCG”, disse Chico Lucas.

PF abre investigação para apurar lavagem de dinheiro do tráfico em Teresina
A Polícia Federal abriu uma investigação para apurar a atuação de uma organização criminosa em Teresina, responsável pelo tráfico de entorpecentes, com intensa lavagem de capitais, a fim de escamotear o dinheiro oriundo da prática delituosa.
A investigações preliminares, produzidas pela a Força Integrada de Combate a Corrupção (FICCO), revelam um crescimento exponencial da exploração dos territórios hoje dominados por facções criminosas no estado do Piauí.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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