O diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o “Barêtta”, disse à Coluna nesta sexta-feira (04), que a Polícia Civil está apurando se o carro do músico Reginaldo de Freitas Martins, que foi alvo de um mandado de prisão temporária, no bojo do inquérito que apura o sequestro e homicídio do adolescente Carlos Alexandre Pereira de Sousa, 14 anos, fora utilizado na prática de assaltos e arrastão em um restaurante na zona sul de Teresina.
Para isso, o diretor do DHPP afirmou que o veículo será submetido a, pelo menos, cinco tipos de exames no Instituto de Criminalística, para verificar, inicialmente, a presença de vestígios de sangue do carro, pólvoras e demais elementos que podem corroborar com a investigação policial que já possui cinco pessoas presas e um menor apreendido pela morte de Carlos Alexandre.

O delegado sustentou que há informações, contundentes, que foram levada ao caderno inquisitório, que aponta para a utilização do veículo em mais de uma oportunidade para a prática de crimes.
“O veículo já está apreendido no pátio do DHPP, vai passar exames residuográficos, de disparo de arma de fogo dentro dele, para apurar, também manchas de sangue, exame metalográfico, para saber se esse carro, realmente, tem todos os agregados originais dele. Nós recebemos informações também de que esse carro era utilizado por criminosos aqui em Teresina, inclusive, em arrastão, na zona leste de Teresina, em restaurante”, frisou o delegado Barêtta.

“Aqui a gente age em silêncio e deixa que o resultado faça o barulho. Se ficar comprovado que esse carro agiu nos crimes contra o patrimônio, eu já conversei com o delegado Jorge Terceiro, e nós vamos desentranhar as peças e encaminhar para o delegado da área, onde estará o inquérito policial. Em relação ao homicídio, nós ainda estamos investigando e vamos ouvir outras pessoas para corroborar ou não essa versão apresentada por ele, pois agora sabemos que ele já era acostumado a deixar o carro nesse local [boca de fumo]. Aqui nós investigamos para prender, não prendemos para investigar, por isso que ele foi solto, até agora, mas ele pode voltar mais seguro do que papagaio em corda de violão. Ao final do inquérito, o delegado vai dizer se a versão dele se confirma ou não”, finalizou o delegado.
Rapidinhas
ICRIM faz reprodução simulada da morte de caminhoneiro em Teresina
O Instituto de Criminalística realizou na noite dessa quarta-feira (02) a reprodução simulada da morte do caminhoneiro Francisco Pereira da Silva Neto, ocorrida em 11 de novembro de 2024, durante uma ocorrência policial, no bairro Lourival Parente, zona sul de Teresina.

A reconstituição do caso foi requerida, ainda no ano passado, pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), ao ICRIM, que aguardará a análise das informações colhidas nessa quarta-feira (02) para dar continuidade às investigações que apurar a conduta dos sargentos Clenilson Vieira de Oliveira, Carlos Alberto Vieira de Carvalho e Valdir Vieira da Costa, lotados no 6º Batalhão da PM.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |