O leite e seus derivados estão presentes na alimentação da maioria das pessoas desde os primeiros anos de vida. No entanto, cada vez mais estudos e profissionais da área da saúde têm alertado sobre os possíveis efeitos inflamatórios do leite no organismo humano.
Para muitas pessoas, especialmente adultos, o consumo de leite pode desencadear processos inflamatórios silenciosos. Isso acontece, em parte, porque com o passar dos anos nosso corpo reduz a produção da enzima lactase, responsável por digerir a lactose — o açúcar natural do leite. Quando não digerida corretamente, a lactose fermenta no intestino, causando inchaço, gases, dor abdominal e até diarreia. Além disso, essa má digestão pode gerar inflamações intestinais, que comprometem a saúde de todo o organismo.
Outro ponto importante é que as proteínas do leite, como a caseína, também são apontadas como gatilhos inflamatórios em algumas pessoas, especialmente aquelas com sensibilidade ou intolerância. Em casos mais severos, o consumo de leite pode estar relacionado a problemas de pele, dores articulares, fadiga crônica e até agravamento de doenças autoimunes.
Vale lembrar ainda que grande parte do leite disponível no mercado vem de vacas tratadas com hormônios e antibióticos, o que pode contribuir ainda mais para reações inflamatórias no corpo.
É importante entender que cada organismo reage de forma diferente. Algumas pessoas conseguem consumir leite sem nenhum problema, enquanto outras percebem melhora significativa na saúde ao reduzir ou eliminar esse alimento da dieta.
Se você sofre com sintomas persistentes como cansaço, dores articulares, problemas digestivos ou de pele, talvez valha a pena fazer um teste: retire o leite e seus derivados por algumas semanas e observe como seu corpo reage.
Buscar orientação de um nutricionista ou médico é sempre o melhor caminho para entender o que funciona melhor para sua saúde.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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