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Colunista Valdomiro Gomes
GP1

Motoristas ameaçam entrar em greve e vários setores da rede pública de Hugo Napoleão serão atingidos


Os motoristas da rede municipal da cidade de Hugo Napoleão podem a qualquer momento entrar em greve. A informação foi repassada pelo Sindicato dos Motoristas Oficiais do Estado do Piauí - SIMOEPI.

Segundo o Presidente do SIMOEPI, Galdêncio Cunha, os motoristas do município já vêm desde o dia 13 de março mantendo diálogos com a administração municipal para uma possível negociação com a categoria.

No primeiro momento a categoria se mantém de forma diplomática, tentando da melhor forma conseguir solucionar os problemas existentes.

Segundo informações do diretor Financeiro Roneibe Dias, o Prefeito e o secretário de Administração se mostraram acessíveis, apesar do encontro ter sido adiado por duas vezes.
No primeiro encontro foram colocadas as principais reivindicações dos motoristas oficiais do município, como o pagamento de adicional noturno, horas extras, concurso público, e uma revisão salarial da categoria. Na oportunidade o próprio Prefeito solicitou ao Sindicato quinze dias para estudar a proposta.

Decorrido os quinze dias, o sindicato esteve novamente na sede da Prefeitura, onde não obteve nenhuma resposta, ficando os diretores do SIMOEPI, decepcionados com a atitude da administração municipal, afirmou Roneibe.

Apesar da situação, foi remarcada novamente para o próximo dia 04 de abril, uma nova rodada de negociação.

Para o Diretor Financeiro, ainda não houve negociação, pois o mesmo acredita que só há negociação quando as duas partes apresentam alguma proposta e neste momento só houve uma, que foi da categoria.

Perguntado ao Presidente do SIMOEPI se poderia haver greve no município, o mesmo respondeu:

“O nosso posicionamento é sempre tentar resolver de forma diplomática, no entanto não podemos às vezes contar com a falta de compreensão dos Gestores Públicos. Sabemos que uma greve deflagrada causa enormes prejuízos a sociedade e isso não é objetivo do sindicato nem dos motoristas, mas não podemos também deixar que as irregularidades ocorridas no ambiente de trabalho dos nossos afiliados continuem ocorrendo. Se depender de um acordo a categoria estará sempre disponível para negociar, pois já provamos que somos diplomáticos, porém se não houver acordos a conseqüência é a greve. Nos já fizemos uma avaliação do município e verificamos que todos os setores podem ser atingidos. Como por exemplo, educação, saúde, coleta de lixo, etc. Lembramos que os serviços essenciais serão respeitados e mantidos conforme jurisprudências do Superior Tribunal de Justiça. Porém volto a afirmar que prezamos pela negociação e não pela paralisação.”

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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