A Secretaria de Tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), informou que entre 64 milhões de eleitores que já realizaram o cadastramento biométrico foram detectados pela Justiça Federal mais de 25 mil títulos de eleitor duplicados.
O cadastramento biométrico começou em 2008 e é um método que permite identificar o eleitor por meio da impressão digital. Segundo o TSE, o objetivo é prevenir fraudes e tornar as eleições mais seguras, porque a identificação biométrica impede que um eleitor vote no lugar do outro. De acordo com o tribunal, 44% dos eleitores fizeram o cadastro.
- Foto: DivulgaçãoUrna eletrônica
De acordo com informações do G1, a meta é concluir o cadastramento até 2022. No total, há 146,3 milhões de eleitores no país. Segundo o secretário Giuseppe Dutra Janino, as duplicidades são identificadas ao se comparar as impressões digitais de novos eleitores cadastrados com as de eleitores cujas digitais já fazem parte da base de dados do TSE.
Todas as ocorrências registradas são remetidas ao juiz eleitoral da jurisdição na qual o eleitor é cadastrado para que seja feita a análise das coincidências. De acordo com cada caso, o juiz pode determinar o cancelamento de uma ou de todas as inscrições eleitorais e, se identificada fraude, solicitar a abertura de processo criminal na Polícia Civil.
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