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Ex-diretor diz que empresa de sócio de filho de Lula era de fachada

De acordo com um relatório da Polícia Federal (PF), as empresas de Suassuna receberam pelo menos R$ 66,4 milhões da Oi entre 2004 e 2016.

O ex-diretor comercial do Grupo Gol, Marco Aurélio Vitale, disse em entrevista à Folha de São Paulo, que firmas foram usadas como fachada para receber recursos da empresa de telefonia Oi direcionados a Fábio Luíz Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula e seus sócios.

Segundo Marco Aurélio, o Grupo Gol, que atua nas áreas editorial e de tecnologia e não tem relação com a companhia aérea, mantinha contratos “sem lógica comercial” tendo como único objetivo injetar recursos da empresa de telefonia nas firmas de Jonas Suassuna, dono do Grupo. “A Gol conseguiu um tratamento que não existe dentro da operadora”, afirmou.

  • Foto: Paulo Lopes/Futura Press/Estadão Conteúdo LulaLula

De acordo com um relatório da Polícia Federal (PF), as empresas de Suassuna receberam pelo menos R$ 66,4 milhões da Oi entre 2004 e 2016. O empresário é dono de metade do sítio em Atibaia, que é atribuído a Lula. No entanto, no terreno de sua propriedade, não houve reformas, apenas a instalação de uma cerca, o que o livrou de ser denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF).

Jonas Suassuna nega ter sido beneficiado pela Oi em razão de suas relações comerciais com o filho do ex-presidente Lula. Segundo ele, “tudo isso já passou pelo escrutínio da Receita Federal”. Ele disse ainda que comprou um dos terrenos do sítio em Atibaia, atribuído ao ex-presidente Lula, a pedido de um amigo do petista.

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