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MP afirma que jovem morta ao dar carona em Minas Gerais foi estuprada

Kelly Cristina Camaduro, de 22 anos foi encontrada morta dentro de um córrego entre as cidades de Frutal e Tapagipe, em Minas Gerais, na noite do dia 02 de novembro.

O Ministério Público em Minas Gerais afirmou na tarde desta terça-feira (21), que a radiologista Kelly Cristina Camaduro, de 22 anos, foi vítima de estupro antes de ser assassinada ao ceder uma carona combinada pelo WhatsApp. O crime aconteceu em Frutal, cidade do interior de Minas Gerias, no dia 1º de novembro.

A promotoria aponta que Kelly foi morta por Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, que está preso e assumiu a autoria do homicídio. Ele nega, no entanto, ter cometido estupro. Além dele, outros dois homens, que são suspeitos de receptarem o carro da radiologista, também estão presos.

  • Foto: Facebook/Kelly CamaduroKelly CamaduroKelly Camaduro

O Ministério Público informou em nota que, durante a viagem de carro, o suspeito pediu para que a vítima parasse o veículo. Depois disso, ele teria aplicado um golpe em Kelly, provocando sufocamento, até ela desmaiasse. O assassino teria retirado a vítima ainda com vida do carro e a arrastado por alguns metros até um matagal, onde teria praticado o estupro.

O corpo da radiologista foi encontrado sem calças na beira de um rio. A polícia reuniu indícios e conseguiu localizar e prender Prado e seus comparsas. Ele foi denunciado por latrocínio, estupro, ocultação de cadáver e fraude processual, com os agravantes de ser reincidente e ter cometido o crime por meio cruel e em estado de embriaguez.

Entenda o caso

Kelly Cristina Camaduro, de 22 anos foi encontrada morta dentro de um córrego entre as cidades de Frutal e Tapagipe, em Minas Gerais, na noite do dia 02 de novembro.

O crime aconteceu depois que Kelly Cristina Camaduro, de 22 anos, deu carona que foi combinada pelo WhatsApp. O corpo de Kelly foi encontrado durante a tarde de quinta em um córrego entre as cidades de Frutal e Itapagipe. A declaração de óbito aponta que ela foi vítima de asfixia e estrangulamento.

A radiologista foi vista pela última vez na tarde do dia 1º de novembro, quando deixou São José do Rio Preto, onde residia, com destino a Itapagipe, no Triângulo Mineiro, para visitar o namorado e a família.

A polícia apurou que Kelly havia oferecido carona em um grupo de WhatsApp, por meio do qual combinou a viagem com um casal. No horário da saída, no entando, apenas um rapaz apareceu e viajou com a jovem.

Ainda segundo a polícia, o último contato que a radiologista fez com a família foi quando parou para abastecer o veículo em um posto de combustíveis. Depois disso, a família diz que perdeu o contato com a jovem. Câmeras do circuito de segurança de um pedágio mostram a moça passando pela praça de pedágio dirigindo. Logo depois, o carro volta, mas é um homem que está no volante.

A polícia de Minas Gerais em parceria com os policiais de São Paulo prenderam três suspeitos de envolvimento na morte da jovem de Guapiaçu (SP) na noite do dia 02.

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