Fechar
GP1

Brasil

Famílias de jornalistas processam Chapecoense por tragédia

e acordo com João Tancredo, advogado que defende os familiares, o time mesmo não tendo culpa pela queda do avião, seria responsável pelo episódio.

  • Foto: GloboAcidente com avião da Chapecoense Acidente com avião da Chapecoense

As famílias de sete jornalistas que morreram no acidente aéreo com o time da Chapecoense irão processar o clube de futebol. De acordo com João Tancredo, advogado que defende os familiares, o time mesmo não tendo culpa pela queda do avião, seria responsável pelo episódio.

“A Chapecoense terá que ser processada, não tem jeito. Foi o clube que fretou a aeronave e fez o contrato com a empresa aérea. A Chapecoense tem responsabilidade sobre o transportado, ela teria que deixá-lo em seu destino”, afirmou o advogado.

Entres os clientes de João, estão as famílias do jornalista Guilherme Marques e do produtor Guilherme Van der Lars, ambos da TV Globo.

De acordo ainda com o Estadão, João afirmou que pediu à Justiça, na última segunda-feira, 30, o contrato firmado entre o clube e empresa aérea LaMia. “Quero saber quem ficou responsável pela indenização, em casos de acidente. Teria que ter sido feita uma apólice de seguro em nome dos passageiros. Ela é obrigatória”, disse o advogado.

O advogado pretende descobrir também quem pagou pelas passagens dos jornalistas. Segundo ele, se foram as empresas de comunicação, elas também podem ter alguma responsabilidade na indenização.

Luiz Antônio Palaoro, vice-diretor jurídico da Chapecoense, defendeu que as famílias unam forças contra os responsáveis pelo acidente. “O advogado está no direito de fazer o que quiser. Mas não somos responsáveis pelo acidente; somos vítimas também. O ideal é nos unirmos para brigar com seguradoras, com a companhia aérea e com o governo boliviano”, afirmou.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.