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Interpol é acionada sobre desaparecimento de estudante no Acre

Bruno Borges está desaparecido desde do dia 27 março, quando foi visto pela última vez por sua família.

A Interpol foi acionada para ajudar no caso do sumiço do estudante de psicologia Bruno Borges, 24 anos, que desapareceu no Acre no final do mês passado. O nome de Bruno também foi incluído na lista de pessoas desaparecidas da Polícia Federal do Estado, segundo o secretário-adjunto de Polícia Civil, Josemar Portes.

Ainda de acordo com Pontes, acionar a Interpol é comum e ocorre conforme a evolução das investigações do caso. Ele disse que não há indícios de que Bruno tenha saído do país, mas essa linha precisa ser investigada.

“Como a Interpol vai trabalhar e as técnicas que vai usar, isso é com ela. O que sabemos é que o jovem se afastou do convívio. A possibilidade dele ter saído do país deve ser investigada, pois ele tinha dinheiro e é um rapaz muito inteligente. Não sei se é um indício, mas uma possibilidade sempre é. Isso é comum, uma outra hora a pessoa pode ser colocada no cadastro de desaparecidos da PF que aciona a Interpol”, explica.

  • Foto: Arquivo PessoalBruno BorgesBruno Borges

Bruno foi visto pela última vez por familiares no dia 27 de março, durante um almoço com a família. O rapaz voltou para casa e todos - mãe, pai e os outros dois irmãos - seguiram o dia normal de trabalho. Mais tarde, o pai dele, o empresário Athos Borges, retornou à residência da família e percebeu que o filho não estava.

  • Foto: Reprodução/Rede Amazônica AcreBruno deixou 14 livros criptografados, segundo a mãeBruno deixou 14 livros criptografados, segundo a mãe

De acordo com G1, Bruno ficou trancado por mais de 20 dias em seu quarto enquanto os pais viajavam de férias. No lugar, foram encontrados 14 livros, uma estátua do filósofo Giordano Bruno (1548-1600) e todas as paredes, inclusive no teto, continham escritos criptografados. Os escritos, segundo a família, eram feitos há pelo menos quatro anos.

Sobre as investigações, o delegado Fabrizzio Sobreira, coordenador da Delegacia de Investigação Criminal (DIC), afirmou que os amigos que ajudaram Bruno nas escrituras e criptografias teriam feito um pacto de sigilo para que o objetivo real do projeto não fosse revelado.

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