Fechar
GP1

Brasil

Justiça diz que juiz suspendeu Instituto Lula por iniciativa própria

Decisão foi de iniciativa do juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília.

A Justiça Federal informou nesta quarta-feira (10), que a decisão de suspender as atividades do Instituto Lula foi tomada por inciativa própria do juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal Criminal de Brasília e não a pedido do Ministério Público Federal.

De acordo com informações do G1, o MP pediu diligências do instituto, autorizadas pelo juiz na terça-feira (09). O juiz havia dito no despacho divulgado na terça que havia um pedido do Ministério Público com a finalidade de suspender as atividades do instituto.

Ao justificar sua decisão, Ricardo Leite afirmou que há indícios “veementes” de “delitos criminais” que podem ter sido iniciados ou instigados na sede do intitulo, localizada em São Paulo. O Instituto Lula é objeto de um dos processos aos quais o ex-presidente lula responde na Operação Lava Jato.

  • Foto: MottaJr/Futura PressTríplex do Edifício Solaris, litoral de São PauloTríplex do Edifício Solaris, litoral de São Paulo

“Como o próprio acusado mencionou que no local se discutiam vários assuntos, e há vários depoimentos que imputam pelo menos a instigação de desvios de comportamentos que violam a lei penal, a prudência e a cautela recomendam a paralisação de suas atividades. Há indícios abundantes de que se tratava de local com grande influência no cenário político do país, e que possíveis tratativas ali entabuladas fizeram eclodir várias linhas investigativas”, escreveu o juiz.

Lula é acusado pelo Ministério Público Federal de receber como propina um terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula e um imóvel vizinho ao apartamento do petista, em São Bernardo. Segundo os investigadores, os imóveis foram comprados pela Odebrecht em troca de contratos firmados pela empreiteira com a Petrobras.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.