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Bolsonaro anuncia general Carlos Alberto para Secretaria de Governo

A principal função da Secretaria de Governo, atualmente ocupada por Carlos Marun, é a articulação política junto ao Congresso.

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou, na manhã desta segunda-feira, 26, o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz para a Secretaria de Governo. Cruz foi comandante das forças da ONU no Haiti e no Congo pelas Forças Armadas brasileiras. A principal função da Secretaria de Governo, atualmente ocupada por Carlos Marun, é a articulação política junto ao Congresso.

O general já havia sido indicado na quarta feira passada à secretaria nacional de Segurança Pública, que é subordinada ao ministério da Justiça e terá a chefia do juiz federal Sergio Moro. O anúncio foi feito pelo filho do presidente eleito Carlos Bolsonaro(PSL) em seu perfil no Twitter, mas não foi confirmado pelo pai. Carlos deixou a equipe de transição um dia depois, após um desentendimento com o futuro titular da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebbiano.

Santos Cruz já ocupou o cargo de secretário nacional de Segurança Pública de em 2017, a convite do presidente Michel Temer. Em junho deste ano, deixou o posto para atuar como consultor da ONU.

Ele é o quarto militar escolhido como ministro na composição do futuro governo. Além dele, estão confirmados o general Augusto Heleno no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Fernando Azevedo e Silva no ministério da Defesa, bem com o tenente-coronel da Força Aérea Marcos Pontes no ministério da Ciência e Tecnologia.

Status de ministério

Bolsonaro vai manter o status de ministério da Secretaria de Governo, segundo auxiliares. A decisão contraria o que foi dito pelo futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que afirmou em pelo menos duas ocasiões que a pasta seria extinta e incorporada por ele.

Com a indicação de Santos Cruz, a Casa Civil deve ficar ainda mais esvaziada. Conforme informação antecipada pelo Estadão/Broadcast, serviço de cobertura em tempo real do Grupo Estado, Bolsonaro também pretende a tirar da Casa Civil a coordenação dos ministérios do governo e passar o trabalho para o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão.

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