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Moraes autoriza operação da PF contra manifestantes no DF e em 7 Estados

A operação tem relação com a investigação sobre atos antidemocráticos contra o resultado das eleições.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (15), uma operação contra manifestantes que questionam o resultado das eleições que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente do Brasil.

A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e tem relação com a investigação sobre atos antidemocráticos contra o resultado das eleições.

Policiais federais estão cumprindo 81 mandados de busca e apreensão contra empresas e manifestantes no Distrito Federal, Acre, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Atém dos mandados, o ministro também autorizou bloqueios de contas e quebra do sigilo bancário dos investigados, cujos nomes ainda não foram divulgados.

Responsabilização

Na segunda-feira (12), Alexandre Moras afirmou, durante solenidade de diplomação de Lula e Geraldo Alckmin que os grupos que atacam a democracia e pretendem “subverter a ordem política” serão responsabilizados. Ele fez ainda críticas a grupos antidemocráticos e disseminadores de desinformação, classificados pelo magistrado como “criminosos”.

O ministro classificou os grupos que tentaram lançar dúvidas sobre o resultado das eleições deste ano como “extremistas”. Ao longo de sua fala, o presidente do TSE afirmou que os “extremistas e criminosos” querem prejudicar a democracia por meio da disseminação de fake news.

Ataque

Também segunda (12), manifestantes tentaram invadir o prédio da Polícia Federal, em Brasília, entraram em confronto com agentes da força e da Polícia Militar, tacaram paus, pedras e placas e colocaram fogo em carros e ônibus.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou que realiza inquérito para investigar a ação de um grupo criminoso que teria organizado, financiado e praticado atos de vandalismo que ocorreram após a tentativa de invasão da sede da PF.

Pedido de indiciamento de Michelle Bolsonaro

Por conta do ataque, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu abertura de investigação e indiciamento da primeira-dama Michelle Bolsonaro, argumentando que ela teria incentivado e patrocinado manifestações que questionam o resultado das eleições presidenciais.

Contudo, o ministro Alexandre de Moraes arquivou a queixa contra a primeira-dama e determinou outras apurações. Com isso, o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o Governo do Distrito Federal têm até esta sexta-feira (16) para responderem quais medidas foram tomadas pelas forças de segurança de Brasília para coibir os atos de vandalismo provocados por manifestantes bolsonaristas.

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