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Ministros nomeados por Lula vão julgar inelegibilidade de Bolsonaro

Dos sete ministros que integram Tribunal Superior Eleitoral, cinco foram indicados pelo atual presidente.

Os ministros que integram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vão avaliar a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro no próximo dia 22 de junho. Dos sete magistrados que fazem parte do TSE, cinco foram nomeados pelo presidente Lula. O tribunal que vai julgar Bolsonaro é formado pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Benedito Gonçalves, Raul Araújo Filho, André Ramos e Floriano de Azevedo.

A escolha dos ministros do TSE é feita de diferentes maneiras. Três são do Supremo Tribunal Federal (STF), dois são indicados pelo presidente da República a partir de uma lista elaborada pelo STF e dois são definidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em 2006, durante o seu primeiro mandato, Lula indicou Cármen Lúcia para o STF. Em 2008, o presidente nomeou o ministro Benedito Gonçalves para o seu segundo período no STJ. Já em 2010, Lula também nomeou Raul Araújo Filho para o STJ. Já André Ramos e Floriano de Azevedo foram diretamente nomeados por Lula para o TSE em 2023.

Entenda a denúncia

O PDT moveu uma denúncia contra o até então presidente Jair Bolsonaro, acusando-o de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, no uso da TV Brasil, canal estatal, para transmitir uma reunião com embaixadores, que aconteceu em julho de 2022.

Durante a reunião, Bolsonaro havia feito o questionamento sobre a lisura do processo eleitoral e criticou o sistema eletrônico de votação utilizado. Caso seja julgado culpado, Bolsonaro só vai poder disputar as eleições a partir de 2032.

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