O senador Ciro Nogueira (Progressistas) fez críticas ao governo do presidente Lula nessa segunda-feira (14). Por meio de uma publicação na rede social X, o presidente nacional do PP culpou a atual gestão pela redução no consumo de alimentos pelos brasileiros.
Ciro fez referências diretas a uma nova pesquisa do instituto Datafolha. O parlamentar, que foi ministro no governo de Jair Bolsonaro, destacou que 58% da população reduziram o consumo de alimentos. Segundo ele, o resultado tem relação direta com os efeitos da inflação.

“Enquanto o governo gasta mais, a população come menos. O Fome Zero do PT virou Come Zero”, escreveu Ciro, referindo-se ao programa criado por Lula durante seu primeiro mandato.
Enquanto o governo gasta mais, a população come menos. 8 em cada 10 brasileiros mudaram hábitos por causa da alta dos preços, 1 em cada 4 não tem comida suficiente em casa.
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) April 14, 2025
O Fome Zero do PT virou Come Zero. Quem combatia a fome duas décadas atrás, agora ajuda a promovê-la. pic.twitter.com/9PEOksWWJY
A pesquisa revelou que oito em cada dez brasileiros mudaram a rotina para enfrentar a alta nos preços dos alimentos. Entre as mudanças, 61% da população deixou de comer fora de casa, enquanto 50% passaram a trocar marcas de produtos, como café, por opções mais baratas. O levantamento do Datafolha abrangeu 172 municípios.
Além disso, a pesquisa também apontou que 54% dos entrevistados acreditam que o governo Lula tem “muita responsabilidade” pela alta nos preços dos alimentos; já 29% atribuem “alguma responsabilidade”. Por fim, 14% afirmaram não considerar o Planalto responsável pela escalada dos preços.
O senador já havia criticado Lula na última quarta-feira (9), por sua postura em relação à política tarifária adotada pelos Estados Unidos em nível global. Segundo Ciro, o presidente adota um discurso incompatível com a posição diplomática do Brasil. “Provocações e ataques em nada ajudam o Brasil. Pragmatismo, sim; populismo, não. O Brasil não pode ser covarde nem fingir ser mais forte do que é”, afirmou o parlamentar.
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