O Vaticano confirmou nesta segunda-feira (21) que o Papa Francisco faleceu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de um quadro de insuficiência cardíaca. De acordo com o atestado médico, o pontífice sofreu o AVC cerebral, entrou em coma e teve um colapso cardiocirculatório irreversível às 7h35 (horário de Roma), equivalente às 2h35 no horário de Brasília.
A certidão de óbito foi assinada por Andrea Arcangeli, diretor do Departamento de Saúde e Higiene da Cidade do Vaticano, e aponta ainda que o quadro clínico foi agravado por pneumonia bilateral, bronquiectasias múltiplas, hipertensão e diabetes tipo 2. A confirmação oficial da morte se deu por meio de um exame de eletrocardiograma.

Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, faleceu aos 88 anos, após 12 anos à frente da Igreja Católica. Ele estava em recuperação de uma pneumonia nos dois pulmões e havia passado 38 dias internado antes de retornar à residência de Santa Marta, onde morreu em seu apartamento.
Francisco foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o cargo máximo da Igreja. Sua liderança foi marcada por um estilo simples, discursos voltados à inclusão social e defesa dos mais pobres.
Sepultamento em local histórico
Francisco será sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma — um local especial para o pontífice, que costumava visitar a basílica antes e depois de cada viagem apostólica. A escolha quebra uma tradição que vinha sendo seguida há mais de um século. A última vez que um papa não foi enterrado na Basílica de São Pedro, no Vaticano, foi em 1903, com o papa Leão XIII.
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