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Lula autoriza parcerias com o setor privado para reduzir filas no SUS

A iniciativa busca dar nova direção ao Programa Mais Acesso a Especialistas, lançado no ano passado.

Nesta terça-feira (29), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reuniu-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir medidas de enfrentamento às longas filas por atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as propostas apresentadas, o destaque foi a criação de novas parcerias com a iniciativa privada — projeto que recebeu sinal verde do presidente.

A iniciativa busca dar nova direção ao Programa Mais Acesso a Especialistas, lançado no ano passado, mas que não obteve os resultados esperados. A dificuldade em reduzir o tempo de espera por consultas especializadas foi um dos fatores que motivaram a recente mudança no comando do Ministério da Saúde, com a saída de Nísia Trindade e a nomeação de Padilha, em fevereiro.

Foto: Marcello Casal / Agência BrasilSistema Único de Saúde - SUS
Sistema Único de Saúde - SUS

Segundo o ministro, hospitais, ambulatórios e operadoras de planos de saúde serão acionados para ajudar a suprir a demanda acumulada desde a pandemia da Covid-19. “Para a gente dar conta de garantir o tempo adequado ao atendimento, por exemplo, da situação do câncer — nós temos 30 dias para garantir o diagnóstico, 60 dias para iniciar o tratamento —, só será possível fazermos isso se ampliarmos as parcerias com o setor privado”, afirmou Padilha.

A expectativa do governo é implementar os novos convênios ainda em 2025. A articulação será feita em conjunto com a Casa Civil e outros ministérios, com foco em ampliar a rede de atendimento especializado por meio da colaboração público-privada.

Vacinação: retorno do “Dia D”

Outro tema discutido na reunião foi o fortalecimento das campanhas de vacinação no país. Padilha anunciou que o próximo Dia D de vacinação contra a gripe será realizado em 10 de maio, com ações de mobilização em todo o território nacional.

“O Brasil vai voltar a ter ‘dias Ds’ nacionais de campanha de vacinação, que haviam sido interrompidos pelo governo anterior. Teremos mobilização em todo o país para reforçar a importância da campanha da influenza”, destacou o ministro.

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