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Ciência e Tecnologia

Twitter vê briga de empresas para compra de participação

A oferta de US$ 43 bilhões de Musk já foi superada por valores apresentados por outras empresas.

Depois do interesse de Elon Musk, presidente da Tesla, em comprar 100% das ações do Twitter, empresas de capital privado manifestaram interesse em participar de um acordo para também entrar na briga pelo comando da rede social do passarinho, disseram pessoas familiarizadas com o assunto na segunda-feira, 18.

As fontes, que não quiseram ser identificadas, não nomearam as empresas. Porém, a Apollo Global Management foi a público dizer que está aberta a uma parceria com Musk para adquirir as ações da empresa.

A Apollo Global Management está considerando maneiras de fornecer financiamento a qualquer acordo e estendeu a oferta de parceria a qualquer outro licitante, não apenas ao chefe da Tesla, disseram as fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters. Ainda, sua participação seria por meio de sua plataforma de investimento de crédito, em vez de seu negócio de capital privado, acrescentaram as fontes. Apollo e Twitter se recusaram a comentar.

O interesse surgiu depois que a Thoma Bravo, uma empresa de capital privado focada em tecnologia, entrou em contato com a plataforma de mídia social na semana passada. O assunto da conversa era “explorar” a possibilidade de uma compra que desafiaria a oferta de US$ 43 bilhões de Musk.

Thoma Bravo informou o Twitter que ainda está explorando a possibilidade de fazer uma oferta, informou a Reuters no fim de semana.

Autodefesa

O Twitter adotou uma "poison pill", uma espécie de tática de defesa na sexta-feira, 15, para limitar a capacidade de Musk de aumentar sua participação na plataforma de mídia social. O plano é limitar a quantidade de ações que um mesmo investidor pode ter na empresa. No Twitter, por exemplo, essa cláusula, adicionada no estatuto da plataforma, tem duração até abril de 2023.

A ação viu as críticas de Musk na própria plataforma, que ele tem usado para fazer “pesquisas” sobre a empresa com seus milhões de seguidores.

“O salário do conselho será de US$ 0 se minha oferta for bem-sucedida, então são aproximadamente US$ 3 milhões por ano economizados ali mesmo”, tuitou Musk em resposta à postagem de um usuário criticando o conselho.

Continuando seu discurso contra a empresa, Musk lançou uma pesquisa na quinta-feira, 14, perguntando a seus 80 milhões de seguidores se "tornar o Twitter privado por US$ 54,20 por ação deveria ser uma decisão dos acionistas e não do conselho", ao qual uma grande maioria respondeu "sim".

As ações do Twitter subiram, na semana passada, cerca de 4%, chegando a US$ 46,85 — ainda significativamente abaixo da oferta de Musk de US$ 54,20 por ação. No geral, os ativos subiram cerca de 15% desde que Musk divulgou sua participação em 4 de abril. Na manhã desta terça-feira, 19, as ações estavam valendo por volta de US$ 47,25.

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