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Coronavírus no Piauí

Bolsonaro diz que governo é leal a políticas econômicas de Guedes

O presidente também afirmou que “qualquer um dos nossos ministros estão habilitados para enfrentar quaisquer desafios”.

Em dia de pânico nos mercados financeiros mundiais, o presidente Jair Bolsonaro afirmou a empresários em Miami que o governo brasileiro é leal às políticas econômicas do ministro da Economia, Paulo Guedes, e que os ministros do País estão prontos para enfrentar desafios.

“Na questão econômica, como disse, confiança acima de tudo. Temos na pessoa do ministro da Economia um homem conhecido dentro e fora do País, o senhor Paulo Guedes. E às suas políticas econômicas somos leais e buscamos implementá-las de todas as formas. Estamos mostrando que estamos no caminho certo. Aqui nos EUA estamos mostrando isso”, afirmou Bolsonaro. “Qualquer um dos nossos ministros estão habilitados para enfrentar quaisquer desafios”, afirmou Bolsonaro.

Os mercados mundiais abriram sob efeito da queda de mais de 30% nos preços do petróleo, impulsionada pela decisão da Arábia Saudita de reduzir o valor da venda do barril após fracassarem as negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia para cortar a produção do grupo.

Os preços do petróleo já estavam em queda com o avanço dos casos de coronavírus pelo mundo e desabaram nesta segunda. A Ibovespa caiu mais de 10% nesta manhã, o que gerou a interrupção compulsória dos negócios por 30 minutos. O centro financeiro de Nova York também anunciou a parada nos negócios. O dólar disparou com a derrubada nos preços do petróleo, encostando no patamar de R$ 4,80.

O presidente falou ainda sobre a relação com o Congresso e disse ter conversado ontem com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Recentemente, Bolsonaro entrou em nova rota de atrito com os parlamentares ao compartilhar por seu telefone pessoal um vídeo que convoca para manifestações de teor anti-Congresso, conforme revelou o site BR Político. No sábado, em escala em Boa Vista durante a viagem rumo a Miami, Bolsonaro chamou a população para os protestos marcados para o próximo dia 15. Aos empresários em Miami, Bolsonaro afirmou que a população “luta para que sua vontade seja seguida pela maioria dos políticos”.

“Vencemos o primeiro ano com muito sacrifício. Tivemos o apoio do parlamento na reforma previdenciária, a mãe de todas as reformas. Outras duas se apresentam pela frente. Conversei ontem rapidamente com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e ele falou que, apesar de alguns atritos que é muito normal na política, a Câmara fará sua parte, buscando a melhor reforma, a administrativa e a tributária”, disse o presidente.

Bolsonaro falou também sobre o relacionamento com os EUA. “Cada vez mais me sinto em casa”, disse o presidente, em sua quarta visita aos Estados Unidos e afirmou que os dois países estabeleceram uma relação de confiança. “Ao longo de últimas décadas, houve desconfiança (com EUA). Isso mudou. Temos um país cujo governo respeita a família, que deve lealdade ao seu povo, que valoriza suas forças armadas e que acredita em Deus. Esse é o grande antídoto contra a esquerda que busca escravizar sua população”, afirmou.

Compareceram ao evento desta manhã o prefeito de Miami, Francis Suárez, e o senador republicano Rick Scott, que já esteve no Brasil ano passado para encontros com o governo brasileiro. Antes do evento, Bolsonaro se reuniu com o senador republicano Marco Rubio.

Bolsonaro chegou na Flórida no sábado, quando se encontrou com o presidente dos EUA, Donald Trump. A única interação do presidente brasileiro com a imprensa que cobre a viagem pela Flórida, até este momento, foi uma entrevista concedida à emissora Record.

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