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Economia e Negócios

Banco Panamericano lucra R$ 51 mihões no segundo trimestre de 2009

Em 30/06/2009, o Patrimônio Líquido (PL) chegou a R$ 1,5 bilhão, um aumento de 2,5% em relação ao trimestre anterior.

O Banco PanAmericano, instituição financeira do Grupo Silvio Santos, divulga o balanço de suas operações no 2.º trimestre de 2009. De abril a junho, o Banco lucrou R$ 51,1 milhões, um aumento de 192% em relação ao trimestre anterior. No semestre, o lucro somou R$ 68,6 milhões. A carteira de crédito total consolidada do Banco Panamericano e suas controladas, considerando as cessões de crédito, voltou a crescer, atingindo R$ 9,05 bilhões no 2.º trimestre de 2009, uma evolução de 2,8% em comparação ao mesmo período anterior (R$ 8,8 bilhões) e um aumento de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 8,6 bilhões).

Em 30/06/2009, o Patrimônio Líquido (PL) chegou a R$ 1,5 bilhão, um aumento de 2,5% em relação ao trimestre anterior e 5,5% em relação ao 2.º trimestre de 2008. O índice de eficiência atingiu 46,8% no 2.º trimestre, uma melhora de 10,9 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo período de 2008 (57,7%) e 1,2 p.p. em relação ao 1.º trimestre de 2009 (48,%). O Banco, em 30/06/2009, contava com 2,5 milhões de clientes ativos, e uma base com 16,2 milhões de clientes cadastrados. O índice de ativação de cartões de crédito (cuja carteira é de 11,4 milhões) atingiu 38%, percentual recorde na história do produto.

No 2.º trimestre de 2009, a produção mensal apresentou uma melhora gradativa, alcançando a média de R$ 593 milhões, sendo que no mês de junho atingiu R$ 624 milhões. “Estes resultados, bem como a melhora do quadro economico nacional e internacional, indicam uma tendência de crescimento, que acreditamos irá se manter de forma sustentável nos próximos meses”, afirma Wilson de Aro, diretor financeiro e RI do Banco PanAmericano. As carteiras que apresentaram melhor desempenho foram as de financiamento de veículos (expansão de R$ 181 milhões, no 1.º trimestre, para R$ 241 milhões, no 2.º trimestre); consignação (de R$ 60 milhões para R$ 98 milhões); arrendamento mercantil (de R$ 31 milhões para R$ 41 milhões). Mesmo a carteira de middle market, recém lançada, cresceu, passando de R$ 17 milhões para R$ 21 milhões.

Do total dos créditos registrados no balanço consolidado, 86,1% estavam classificados nos níveis de AA a C, o mesmo índice do 1.º trimestre de 2009. A estabilidade reflete a acomodação dos níveis de atraso, o que indica uma acomodação dos atuais níveis de inadimplência. Acreditamos que com a melhora das condições de emprego e renda, a inadimplência e os níveis de atraso irão recuar.

Segundo Wilson de Aro, “o atual cenário permite o planejar e empreender. Nesse sentido, estamos investindo na expansão da carteira de middle market e na ativação de cartões. Além disso, os ajustes realizados nos últimos meses permitiram uma equalização melhor de nossos custos, deixando nossa operação mais lucrativa e ágil”.

Captação

A volta gradativa da liquidez observada no último trimestre propiciou a recuperação e o crescimento das captações em Depósitos a Prazo que evoluíram 81,3% no período. Dessa forma, o banco pôde reduzir o volume de Cessões de Crédito, que recuaram 19,7%, de acordo com a política anteriormente traçada. Essa é uma tendência que será mantida nos próximos trimestres.

Em 30 de junho de 2009, os depósitos a prazo (CDB) e DPGE respondiam por 36,1%, cessões de crédito a outras instituições financeiras, 17,1%, captações através de FIDCs, 23,4% e demais fontes de recursos 23,4%. A captação apresentou crescimento de 11,5% no período, um volume recorde histórico no Banco.

O Banco adota uma política de liquidez conservadora e prudente aplicando-a em operações lastreadas em títulos públicos federais.O prazo médio de captação do banco em 30/06/2009 era de 15,9 meses comparado a 15,7 meses do prazo da carteira ativa, ficando o gap entre ativos e passivos inexistente. O caixa do banco em junho era de R$ 1,048 bilhão.

Títulos Emitidos no Exterior

A posição do Banco Panamericano com relação aos títulos emitidos no exterior é confortável, sendo que o Banco já tem em caixa os recursos necessários para o pagamento integral dos vencimentos programados para abril e maio de 2010, caso as condições de mercado até lá não permitam a renovação dessas operações. O Banco também está acompanhando atentamente a liquidez do mercado internacional e considera a possibilidade de efetuar, no curto prazo, novas emissões do bonus dentro de seu programa de MTN (Medium Term Notes) .Vale observar que toda a exposição em moeda estrangeira está 100% hedgeada através de operações de swap, tendo como contrapartes bancos de primeira linha.

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