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Economia e Negócios

Inflação na Argentina vai para 138% e é a maior desde 1991

Esta é a maior alta desde agosto de 1991, superando o recorde anterior de 124,4% neste ano.

A inflação na Argentina atingiu um novo recorde, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subindo 138,3% no acumulado dos últimos 12 meses. Esta é a maior alta desde agosto de 1991, superando o recorde anterior de 124,4% registrado em agosto deste ano.

Em setembro, a inflação mensal foi de 12,7%, a maior desde fevereiro de 1991. Este aumento foi maior do que os 11,5% previstos pelos economistas. A crise econômica da Argentina se agravou nos últimos meses, em meio à campanha para a eleição presidencial que ocorrerá em 22 de outubro.

Em agosto, o candidato da situação e atual ministro da Economia, Sergio Massa, determinou uma desvalorização de 21% da moeda oficial após as eleições primárias. Esta medida foi acordada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para liberar desembolsos do empréstimo de US$ 44 bilhões feito com a instituição.

No entanto, o dólar blue (o mais usado, apesar de ilegal) subiu de 685 pesos para até 1.040 no início de outubro. Nesta quinta-feira, ele caiu 3%, para 980 pesos. O câmbio oficial é de 365 pesos por dólar. Após a divulgação do IPC de setembro, o Banco Central argentino anunciou um novo aumento na taxa anual de juros do país, de 118% para 133% (11% efetivos mensais).

Apesar de elevada, a Leliq (equivalente à Selic) ainda ficou abaixo da inflação. Segundo a autoridade monetária, há uma desaceleração nos preços desde o pico registrado na terceira semana de agosto, sugerindo que a inflação mensal pode ter uma desaceleração significativa em outubro.

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