Economistas consultados pelo Banco Central voltaram a elevar a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025, fixando a estimativa em 2%. A projeção representa a segunda alta consecutiva, já que, na semana anterior, a expectativa era de 1,98%. Para 2026, a estimativa também subiu, passando de 1,61% para 1,7%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (22) pelo Boletim Focus, que reúne estimativas de analistas do mercado financeiro.
Em relação à inflação, a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final de 2024 caiu para 5,57%. Para 2026, a expectativa foi mantida em 4,5%. A meta de inflação estabelecida pelo Banco Central para o período é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, o que significa que a projeção do mercado ainda está acima do centro da meta definida para o período.
A política monetária também foi objeto de atenção do boletim. As projeções para a taxa básica de juros (Selic) foram mantidas: a expectativa é de que ela encerre 2025 em 15%, marca que vem sendo repetida há 16 semanas consecutivas. Para 2026, a estimativa é de uma taxa de 12,5%. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano, e não houve alteração nas expectativas desde o último levantamento.
No câmbio, o boletim indicou estabilidade na projeção para o dólar em 2025, com expectativa de que a moeda feche o ano cotada a R$ 5,90. Para 2026, a previsão foi ligeiramente revisada para baixo, passando de R$ 5,97 para R$ 5,96. Apesar da leve oscilação, o cenário cambial segue com poucas alterações relevantes, segundo os economistas consultados.
O Boletim Focus é divulgado semanalmente pelo Banco Central e reúne projeções de mais de uma centena de analistas do mercado financeiro.
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