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Eleições 2022

Luiz Inácio Lula da Silva é eleito 39º presidente da República do Brasil

O resultado foi oficializado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com 99,58% das urnas apuradas.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito o 39º presidente da República Federativa do Brasil, vencendo o atual presidente, Jair Messias Bolsonaro (PL), em um segundo turno acirrado disputado neste domingo (30). Geraldo Alckmin, do PSB, será o vice.

O resultado foi oficializado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com 99,58% das urnas apuradas, onde Lula figurava com 60.102.437 votos (50,88%) e Bolsonaro com 58.022.878 votos (49,12%).

Foto: Tomzé Fonseca/ Futura Press/ Estadão ConteúdoO candidato a presidente, Lula, concede coletiva de imprensa em São Paulo
O candidato a presidente, Lula, concede coletiva de imprensa em São Paulo

Com a vitória de Lula, Jair Bolsonaro se torna o primeiro presidente a não conseguir se reeleger desde a redemocratização do Brasil.

Biografia de Lula

Nascido em 27 de outubro de 1945 na cidade de Garanhuns, interior de Pernambuco, Lula ingressou na política através do movimento sindical, onde começou a atuar na década de 1960.

Foi eleito presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema em 1975. Em 1980, fundou o Partido dos Trabalhadores juntamente com outros sindicalistas, intelectuais e representantes de movimentos sociais. Foi eleito deputado federal pelo PT em 1986.

No ano de 1989, Lula disputou pela primeira vez a Presidência da República. Voltou a se candidatar em 1994, 1998 e 2002, quando foi finalmente eleito, aos 57 anos de idade, com quase 53 milhões de votos. Foi reeleito em 2006, com mais de 58 milhões de votos.

Em 2017, Lula foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão pelo então juiz federal Sergio Moro no âmbito da Operação Lava Jato, por corrupção e lavagem de dinheiro. Com a confirmação da sentença durante o processo de apelação, ele foi preso em abril de 2018, mas foi libertado após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Posteriormente, o STF restaurou seus direitos políticos e anulou suas condenações na Lava Jato, com o Sergio Moro sendo declarado suspeito no processo.

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