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Eleições 2022

Se o PT for eleito volta a política do mensalão, diz Ciro Nogueira

O ministro pontuou que, caso vá ao seu segundo mandato, Bolsonaro fará uma gestão melhor que a primeira.

O ministro-chefe da Casa Civil, o senador e presidente licenciado do PP, Ciro Nogueira, escreveu nessa quarta-feira (23), um artigo para o site Exame, onde disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL), possui o direito de ter seu segundo mandato e afirmou que a vitória do PT, para o Palácio do Planalto, significaria a volta do mensalão.

Segundo o ministro piauiense, caso vá ao seu segundo mandato, o chefe do executivo federal fará uma gestão melhor que a primeira, assim como Lula, quando era presidente da República. “O segundo mandato de Bolsonaro, assim como o de Lula, será muito melhor do que o primeiro. Não podemos negar ao presidente e ao país a chance de concluir sua missão, assim como não negamos a Lula na vez dele”, escreveu o ministro.

Foto: Lucas Dias/GP1Ciro Nogueira
Ciro Nogueira

“Não podemos impedir que Bolsonaro faça no seu segundo mandato o seu melhor governo. Se com todas as dificuldades ele termina o primeiro mandato deixando um saldo histórico de conquistas, sobretudo diante das dificuldades, daqui para frente, quando pior já tiver passado, ele merece a oportunidade de fazer tudo que não pôde fazer e irá fazer”, completou Ciro.

Política do mensalão

Em sua avaliação, Ciro Nogueira condenou a possível volta do Partido dos Trabalhadores ao poder e disse, no artigo, que seria o retorno da política do mensalão.

“Se o PT fosse eleito, a política voltaria para a pré-história do Mensalão. O toma-lá-dá-cá que já foi tirado de cena pelo presidente Bolsonaro, voltaria com força. Ministérios com “porteira fechada” e tudo que conhecemos e sabemos bem onde termina. Isso é ruim, mas não é o pior. Com os novos poderes do Congresso Nacional, essa tática rasteira de cooptação do passado pode até atrair alguns, mas o cerne do parlamento está blindado. Só conseguirá apoio do legislativo o presidente que tiver propostas, sobretudo no campo econômico, que estejam em sintonia com deputados e senadores”, avaliou o senador licenciado.

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