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Eleições 2022

Pedida impugnação da candidatura de Samantha Cavalca a deputada

Em nota, Samantha afirmou que apenas os candidatos que trabalham em concessões públicas devem se afastar.

O Diretório Estadual do AGIR-PI, antigo PTC, ingressou na segunda-feira (15) com ação de impugnação do registro da candidatura de Samantha Cavalca (PL) ao cargo de deputada estadual. A sigla já havia entrado com ação contra o Coronel Diego Melo (PL), candidato ao Governo do Estado.

De acordo com a representação, Samantha é apresentadora de um canal no “YouTube” chamado “TV PIAUÍ”, não tendo se afastado no dia 30/07/2022, como previsto na legislação.

Foto: Lucas Dias/GP1Samantha Cavalca
Samantha Cavalca

“Na transmissão do programa do dia 10/08/2022, o apresentador Rafael Dias afirma que a apresentadora Samantha Cavalca, em virtude de Lei Eleitoral, não iria apresentar o programa daquele dia. Dito isso, é manifesto que a impugnada tinha total ciência da vedação explícita da Legislação vigente, não podendo apresentar nenhum programa a partir do dia 30/07/2022. Ocorre que, como demonstrado, Samantha Cavalca reiteradas vezes esteve à frente da apresentação de programas no canal e na rádio do grupo “TV PIAUÍ” em período vedado”, diz trecho da ação.

Ainda de acordo com o autor da representação, todo o conteúdo exposto na mídia social supracitada é retransmitido por meio de rádio. “Nesse sentido, é patente a gravidade do exposto, uma vez que a exposição e repercussão da pré-candidata é imensa. A impugnada se utiliza de toda a estrutura da mídia social e da rádio, tendo clara vantagem em relação aos outros pré-candidatos”, pontuou.

Pedidos

Ao final é pedida a citação da candidata para, querendo, apresentar contestação e a total procedência da ação, indeferindo-se o registro de candidatura impugnado, caso ainda não julgado, cancelado o mesmo, se já deferido, ou cassação do diploma, se já proclamado o resultado na ocasião do julgamento da representação.

Outro lado

Em nota, Samantha Cavalca rebateu a representação e afirmou que apenas os candidatos que trabalham em concessões públicas devem se afastar, o que não é o seu caso. Confira abaixo a nota na íntegra:

Primeiro, a lei é clara: só precisariam se afastar candidatos que trabalham em concessões públicas, caso de TVs abertas e rádios. A TV PIAUÍ não é uma concessão pública, como todos sabem, é uma web tv.

Os advogados do AGIR sabem disso, mas querem tumultuar o processo democrático. Para falar a verdade esse tal de AGIR ninguém conhece. Pergunte à população: qual candidato do AGIR você conhece? A resposta será nenhum. O que aconteceu ali foi litigância de má-fé. O PT usou o AGIR na tentativa desesperada de me tirar do foco, porque sabe que sou a maior opositora dos petistas e eles temem o que eu falo. E devem temer mesmo, porque não tenho medo de enfrentar essa corja de saqueadores do estado. O PT é tão covarde que precisa usar um partido-puxadinho para entrar com uma ação. A Justiça está do meu lado, está do lado do certo. E minha campanha continua grande e com apoio popular. Certeza que chegaremos na Assembleia Legislativa.

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