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Show de Gusttavo Lima é cancelado após polêmica sobre cachê milionário

A prefeitura de Conceição do Mato Dentro cancelou o show do sertanejo após contrato ser divulgado.

O show de Gusttavo Lima, previsto para ocorrer dia 20 de junho, em Conceição de Mato Dentro, interior de Minas Gerais, foi cancelado após os valores exorbitantes no documento terem sido divulgados. Além do cantor, a dupla Bruno e Marrone, que receberia cerca de R$ 520 mil também foi vetada.

O motivo pelo qual a prefeitura decidiu cancelar as apresentações, foi por conta do uso indevido dos valores da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) para pagar os cachês. No vídeo, publicado nas redes sociais, o prefeito da cidade, José Fernando Aparecido de Oliveira (MDB), se refere ao cancelamento como um adiamento em decorrência de “questões eleitorais que tentaram envolver Conceição do Mato Dentro”.

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Ainda no comunicado, através de vídeo postado nas redes sociais, a prefeitura informou que apesar dos cancelamentos, a 30ª Cavalgada do Jubileu do Senhor Bom Jesus do Matozinhos, permance de pé. "A administração não permitirá o envolvimento da Prefeitura em questões que não representam o município e nem as festividades da cavalgada [...] A festa também é importante para a economia do município e de toda região e será mantida, preservando a paz", informou.

Entenda o caso

A Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, região central de Minas Gerais, contratou Gusttavo Lima pelo valor de $1,2 milhões. A apresentação aconteceria no dia 20 de junho, na 30ª Cavalgada do Jubileu do Senhor Bom Jesus dos Matozinhos. O contrato do cantor Gustavo Lima, era o mais caro dentre os artistas que irão marcar presença no evento, com hospedagem no “melhor hotel da região” de 40 pessoas da equipe e gastos diários com alimentação, avaliados em R$ 4 mil reais diários. Além disso, transporte para o artista, produção, banda, técnicos e músicos.

Foto: Reprodução/InstagramGusttavo Lima
Gusttavo Lima

No documento está previsto o pagamento sob regras, com o pagamento sendo efetuado em duas parcelas. A primeira, no ato da assinatura, e a segunda, pós a realização do show. O que gerou curiosidade na contratação do artista, foi a proporção do valor do cachê com a população da cidade, sendo de cerca de 17.438 habitantes.

O dinheiro veio de recursos da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), tributo pago pelas mineradoras às cidades onde há atividade mineradora. Porém, essa verba deve ser usada em serviços de saúde, educação e infraestrutura. O município defendia que o evento vai trazer retorno superior ao gasto com o pagamento dos cachês.

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