Fifa, tetracampeões e nova geração prestam homenagem a Zagallo

O mundo de futebol se entristeceu com a morte de Mário Jorge Lobo Zagallo, aos 92 anos, na madrugada desta sexta-feira (5). A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decretou luto oficial de sete dias pela partida do ídolo do futebol mundial e único tetracampeão do Mundo. Além disso, a Fifa se pronunciou através de seu presidente, Gianni Infantino e vários atletas de diversas gerações prestaram suas homenagens ao Velho Lobo.

Gianni Infantino fez uma declaração em nome da Fifa aonde exaltou a contribuição de Zagallo ao futebol mundial e em especial a Copa do Mundo, marcando momentos ímpares como seu número favorito na história da maior competição do esporte mais praticado em todo o mundo.

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“Ele será lembrado como o padrinho do futebol brasileiro e sua presença fará muita falta para todos no esporte, mas principalmente aqui na Fifa. A história da Copa do Mundo Fifa não pode ser contada sem Mário Zagallo”, afirmou Infantino. Veja o texto completo aqui.

Quem também prestou suas condolências foi a nova geração de atletas que têm a responsabilidade de conduzir a camisa amarela a um lugar de grandeza em que Zagallo foi parte ativa na construção desde o primeiro paço. Assim, Vini Jr, Rodrygo, Éder Militão, Paquetá postaram suas homenagens ao ídolo.

Além da nova geração, houveram manifestações daqueles que viram e conviveram com o Velho Lobo mais de perto, ainda ali ao lado, na área técnica. Os tetracampeões mundiais se manifestaram.

Bebeto, Taffarel, Branco e Ricardo Rocha, que foram campeões em 1994 se despediram. Para Bebeto, a presença do Velho Lobo em sua vida foi equivalente a “um pai que o futebol me deu”.

Cafu esteve com Zagallo em três mundiais diferentes (1994, 1998 e 2006) falou sobre a relação entre os dois.

“Difícil dar bom dia em uma situação como essa e se tratando de Zagallo. Tive no Zagallo não só um treinador, mas amigo, pai, companheiro, mestre, me ensinou muito. Nosso respeito era mútuo e muito grande. Sentávamos depois dos jogos e dávamos risada. Essa imagem da alegria e comprometimento que vai ficar. Juntamos a fome com a vontade de comer. Amamos tanto a seleção e quando se fala de Zagallo, fala de seleção brasileira”, afirmou o capitão do penta.

Mário Jorge Lobo Zagallo morreu às 23h41 minutos da sexta-feira (5), aos 92 anos, no Hospital Barra D’Or, na zona oeste do Rio de Janeiro, por falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado desde o dia 26 de dezembro no mesmo hospital.

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