Atualmente, apenas uma arma convencional é considerada capaz de destruir instalações nucleares subterrâneas altamente protegidas, como as mantidas pelo Irã: trata-se da GBU-57, uma bomba antibunker de 13 toneladas desenvolvida pelos Estados Unidos. Capaz de perfurar dezenas de metros de rocha e concreto antes de detonar, o armamento é considerado estratégico e não está disponível no arsenal de Israel.
Embora o país tenha demonstrado significativa capacidade militar nos últimos dias, neutralizando parte do comando iraniano e destruindo diversas instalações, especialistas ainda questionam a efetividade desses ataques contra o coração do programa nuclear iraniano.

A principal preocupação internacional recai sobre a usina de Fordo, onde ocorre o enriquecimento de urânio. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a planta permanece intacta. "Todas as atenções estão voltadas para Fordo", afirmou o analista Behnam Ben Taleblu, da Fundação para a Defesa das Democracias, em entrevista à agência AFP.
Diferentemente de outras instalações atingidas, como Natanz e Isfahan, o complexo de Fordo está enterrado a aproximadamente 100 metros de profundidade.
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