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Míssil iraniano atinge hospital no sul de Israel e Netanyahu promete retaliação

O ataque foi parte de uma nova onda de lançamentos de mísseis e drones iniciada na noite de quarta-feira.

Um míssil balístico lançado pelo Irã atingiu o Hospital Soroka, o principal centro médico do sul de Israel, na manhã desta quinta-feira (19). A unidade de saúde, localizada na cidade de Beersheba e com capacidade para mil leitos, sofreu sérios danos estruturais. Apesar disso, os ferimentos foram limitados, devido à transferência antecipada de pacientes para áreas bunker protegidas, padrão em grandes hospitais israelenses.

O ataque foi parte de uma nova onda de lançamentos de mísseis e drones iniciada na noite de quarta-feira (18), que deixou ao menos 76 feridos em todo o território israelense. Seis vítimas estão em estado grave, incluindo idosos e mulheres com mais de 70 anos. Outras 42 pessoas ficaram levemente feridas, e 18 se machucaram durante a corrida para abrigos antiaéreos.

A escalada do conflito gerou reação imediata do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Em publicação na rede X, ele declarou: “Esta manhã, os tiranos terroristas do Irã lançaram mísseis contra o Hospital Soroka, em Beersheba, e contra uma população civil no centro do país. Vamos cobrar o preço integral dos tiranos em Teerã.”

Segundo a mídia estatal iraniana, o alvo do ataque não era o hospital, mas sim uma instalação militar próxima — especificamente o Centro Tecnológico Gav-Yam Negev, que abriga unidades das Forças de Defesa de Israel (IDF), como o quartel-general de comando e inteligência (IDF C4i). A reportagem da agência IRNA afirma que o hospital foi afetado apenas pela onda de choque e nega danos diretos ao local. O centro militar fica adjacente à Universidade Ben Gurion e ao campus em construção das IDF na região.

Horas antes do ataque, Israel havia intensificado sua ofensiva contra a infraestrutura nuclear iraniana, com bombardeios em ao menos quatro cidades: Natanz, Isfahan, Bushehr e Arak. Nesta última, foi atingido um reator de água pesada usado na produção de plutônio, material estratégico para ogivas nucleares. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que não havia material radioativo no local no momento do ataque.

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