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Economia e Negócios

Aneel vai devolver R$ 1,8 bilhão pagos a mais aos consumidores

A cobrança indevida é referente a um repasse para a Usina Nuclear de Angra 3, que ainda não está em funcionamento e que continua a ser feita mas será suspensa no próximo dia 28.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (14) que vai corrigir as tarifas de todas as distribuidoras de energia para devolver o R$ 1,8 bilhão que foi cobrado a mais nas contas de luz do ano passado. Segundo a Aneel, a devolução também será feita via conta de luz e a expectativa da agência é que isso aconteça até o final de abril.

A cobrança indevida é referente a um repasse para a Usina Nuclear de Angra 3, que ainda não está em funcionamento e que continua a ser feita, mas será suspensa no próximo dia 28. Romeu Rufino, da Aneel disse que depois disso, a agência vai estudar como fazer a devolução, que deve ocorrer até 30 dias depois dessa data.

De acordo com o G1, a devolução será feita de uma vez. Com isso, no mês de abril, as contas de luz deverão ficar mais baratas, devido ao fim da cobrança irregular e à devolução, que será feita uma única vez. Nos meses seguintes, portanto, as tarifas vão ser impactadas apenas pelo fim da cobrança irregular.

  • Foto: DivulgaçãoLâmpada Lâmpada

Cada consumidor vai ser impactado de forma diferente pela medida, já que a cobrança começou no ano passado em épocas diferentes para os clientes de cada distribuidora. De maneira geral, porém, o impacto será baixo.

"Todos os consumidores deixarão de continuar pagando a partir da decisão que tomaremos no dia 28. E aquele que pagou da data do aniversário de 2016 [reajuste da distribuidora] até 28 de março, o valor que se pagou nesse período será prontamente devolvido", afirmou o diretor-geral da Aneel.

Na última sexta-feira (10), a Aneel informou que os consumidores brasileiros pagaram R$ 1,8 bilhão a mais nas contas de luz. Em janeiro de 2016, a Usina de Angra 3, que fica no Rio de Janeiro, deveria ter começado a operar. Porém, o local está com as obras atrasadas e não há previsão de quando a usina comece a fornecer energia elétrica.

Mesmo sendo está funcionando, as projeções de custos de encargos operacionais de Angra 3 foram bancados pelo consumidor.

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