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Teresina - Piauí

Arcebispo de Teresina lamenta morte de Dom Celso José

Dom Jacinto ressaltou que Dom Celso “era um homem que tinha conhecimento profundo da Igreja, dos seus organismos", disse.

O Arcebispo Metropolitano de Teresina, Dom Jacinto Brito, lançou uma nota, lamentando o falecimento do Arcebispo Emérito de Teresina, Dom Celso José Pinto da Silva, na madrugada desta sexta-feira (28).

Dom Jacinto ressaltou que Dom Celso “era um homem que tinha conhecimento profundo da Igreja, dos seus organismos. Participou de muitos encontros onde a Igreja de fato discutia problemas de ordem local, regional e continental”, diz trecho da nota.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Dom Jacinto BritoDom Jacinto Brito

O Arcebispo lembrou a morte de Dom Miguel Câmara há três meses e disse que todos estão chocados com as perdas.

Confira a nota na íntegra

O súbito falecimento de Dom Celso José Pinto da Silva (arcebispo emérito de Teresina) nesta madrugada (28), vítima de uma parada cardíaca aos 84 anos de vida nos faz invocar as orações de todo o Povo de Deus. Temos para com ele profunda gratidão como pastor. Nascido no Rio de Janeiro, em 29 de outubro de 1933, ele veio da Bahia (Arquidiocese de Vitória da Conquista) local onde pastoreou por 20 anos, para a Arquidiocese de Teresina. Foi o nosso 5º Arcebispo Metropolitano.

Aqui em Teresina ele chegou em 2001 e sucedeu Dom Miguel Fenelon Câmara Filho (in memorian). Em outubro faria 85 anos e tinha 59 anos de sacerdócio. Agora mais recente, em 1º de maio, completou 40 anos de episcopado. Das suas experiências em outras Arquidioceses como a do Rio de Janeiro, trouxe uma cultura vasta e um espírito eclesial bastante pronunciado. Era um homem que tinha conhecimento profundo da Igreja, dos seus organismos. Participou de muitos encontros onde a Igreja de fato discutia problemas de ordem local, regional e continental.

É muito notória a sua dedicação à formação e acompanhamento do Clero. Depois destaco o seu amor à família, em especial a Pastoral Familiar. Seu zelo e empenho e total apoio à promoção do Laicato. Cito ainda o amor aos pobres. Dom Celso pertencia a um Instituto chamado Jesus Cáritas e isso marcava sua identidade com Cristo pobre. Até no seu brazão tem a marca do Instituto.

Durante seu episcopado criou 8 foranias nomeando vigários forâneos para que estes o ajudassem no governo e na organização da Arquidiocese. Ainda em suas ações para o crescimento da nossa Igreja ordenou 6 novos padres e 8 diáconos permanentes, além de implantar 4 novas áreas pastorais.

E quando já se sentia debilitado pela saúde, porque desde 2007 já sofria com problemas graves no coração e essas complicações o deixaram com dificuldades físicas, ele julgou por acionar, através de pedido, a vinda de um coadjutor para auxiliar. Dom Sergio da Rocha (hoje Cardial e Arcebispo Metropolitano de Brasília) veio e ficou 3 anos como coadjutor. Quando completou 75 anos de idade e, pelas normas da Igreja, apresentou seu pedido de renúncia na data de 03 de setembro de 2008.

É claro que estamos chocados. Essa é a segunda perda do ano. Dom Miguel Fenelon Câmara (arcebispo emérito) faleceu em 28 de junho e exatos 90 dias depois somos surpreendidos com o falecimento de Dom Celso José. É um golpe porque os dois escolheram ficar conosco. Aliás aqui está enterrada a senhora sua mãe, Dona Risa. E tudo indica que seus restos mortais serão reunidos na sepultura de Dom Celso José, na Catedral Nossa Senhora das Dores.

Cabe a nós, então, pedir que Deus recompense na sua glória, aquele que neste mundo lutou para que Deus fosse glorificado.

Dom Jacinto Brito

Arcebispo Metropolitano de Teresina

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