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Coronavírus no Piauí

Covid-19: governador Wellington Dias descarta lockdown

“Não há nenhuma decisão tomada pelo Governo do Piauí de lockdown, porque a meta que estabelecemos é evitar uma situação em que a gente precise chegar ao extremo, como é o caso do lockdown", a

O governador Wellington Dias anunciou, nesta terça-feira (01), durante live, que a vacinação contra o novo coronavírus pode começar em janeiro de 2021, caso os testes de quatro vacinas (Oxford, Coronavac, Pfizer e Johnson & Johnson), além da Sputnik V. terminem agora em dezembro. Ele garantiu ainda que não haverá lockdown no estado.

“Não há nenhuma decisão tomada pelo Governo do Piauí de lockdown, porque a meta que estabelecemos é evitar uma situação em que a gente precise chegar ao extremo, como é o caso do lockdown. O que nós vamos seguir trabalhando é garantir como meta o cumprimento das regras que foram estabelecidas, uso de máscara, distanciamento, uso do álcool em gel, evitando aglomeração, esse é o caminho que nos trouxe até aqui e com base nesse caminho nós temos resultados no Piauí, que nos permite uma situação de estabilização em relação a covid-19”, declarou.

  • Foto: Reprodução/YoutubeWellington DiasWellington Dias

Ele também reafirmou que há possibilidade da vacina iniciar já em 2021. “Eu estou bastante animado, se Deus quiser, para que a gente conclua os testes [das vacinas] em dezembro e em janeiro tenhamos condições de aplicação de vacina, é isso que estamos tratando com o Ministério da Saúde”, afirmou o governador.

Segundo Wellington, já existe um modelo de autorização para que, concluindo os testes, a autorização possa sair logo em seguida. “A previsão é de concluir a terceira etapa de pelo menos 4 vacinas no Brasil agora, neste mês de dezembro, e algumas delas como a da Fiocruz a previsão é começo de janeiro. Segundo, já foi aprovado esse modelo de autorização emergencial da Anvisa, isso permite que autorização possa sair logo em seguida, se Deus quiser, em janeiro, e aí a gente tem o plano nacional de vacinação”, declarou.

“Eu fiz a defesa de que o Brasil tenha duas coisas, de que tenha um sistema de controle nacional, do jeito que a gente hoje sabe quantas pessoas fizeram os testes, quantas morreram, quantos casos, para saber os nomes e dados de cada pessoa que fez a vacina, qual a vacina que tomou, se essa vacina exige uma segunda dose, tem que tomar a mesma vacina, esse controle é algo muito sério, por isso, que, cientificamente, nós defendemos que pudesse garantir esse controle. Segundo, o agendamento, o ideal é o Brasil ter uma política de agendamento, cada pessoa poder pela internet, através da rede de atenção básica, dos agentes de saúde, enfim, mais principalmente, pela internet, poder fazer o seu agendamento, que vai permitir que o cidadão saiba que a vacina para ele, conforme os critérios estabelecidos, ficou para o dia tal, em tal posto de vacina, em tal hora, isso garante uma organização extraordinária”, explicou Dias.

Vacinação gratuita

Ainda de acordo com Wellington Dias, as vacinas serão aplicadas gratuitamente, através do Plano Nacional de Imunização, no entanto, a rede privada também poderá adquirir a vacina para comercializar.

"A vacina, conforme estamos trabalhando com o Fórum dos Governadores, é para garantia do Plano Nacional de Imunização, existe a possibilidade da Coronavac, inclusive, Anvisa foi à China para visitar o laboratório da empresa responsável. O fato é que há uma promessa desse laboratório que vai fabricar com o butantã de entregar até o final de dezembro, começo de janeiro, 40 milhões de doses, da mesma forma que a Astrazenec promete até final de dezembro outras 40 milhões de doses, todas gratuitas, para o Plano Nacional de Imunização. Isso impede a rede privada de comprar? Não. A vacina deve custar em torno de 10 dólares, algumas delas podem ficar a 6 dólares, é possível alguém comprar. Haverá dupla alternativa”, contou.

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