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Dudu diz que aprovação da PEC 55 vai prejudicar os mais pobres

De acordo com o vereador, o projeto vai atingir o valor do salário mínimo a partir do ano de 2018.

O vereador Edilberto Borges, o Dudu do PT, falou, em entrevista ao GP1 sobre a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que estabelece um limite para os gastos públicos durante 20 anos. Para o petista, a PEC, que vem recebendo muitas críticas daqueles que fazem oposição ao Governo Temer, vai prejudicar diretamente a cidade de Teresina.

Dudu afirmou que a aprovação da PEC é uma continuação do golpe contra Dilma. “Eu não tenho dúvida, os mais pobres sobretudo. É de envergonhar o Brasil o que o Congresso Nacional faz, e isso foi a continuação de um golpe contra a democracia, quando tiraram a Dilma. Eles tiraram dinheiro da Educação, da Saúde, do salário mínimo que é a maior fonte de distribuição de renda do nosso país, para aumentar o bolo, para devolver para os banqueiros”, disse.

  • Foto: GP1DuduDudu

O vereador declarou que a PEC vai favorecer os banqueiros e àqueles que lucram com a especulação financeira. “O que aconteceu com a PEC 55 é limitar gasto social e dar amplitude total aos gastos com especulação, com juros. E o Congresso de joelhos deu essa carta para os banqueiros, 20 anos de congelamento de gastos sociais, com 20 anos de mais dinheiro para os especuladores desse país, que não geram emprego, não geram renda nesse país e que ganham muito. Só para se ter noção, mais de 500 bilhões de reais nesse ano de 2016 serão dados ao Sistema Especulativo do Brasil, e agora com a PEC é que eles têm mais garantia de ter esse recurso. Então lamentavelmente quem vai sofrer é o povo”, criticou.

De acordo com Dudu, a população vai começar a sentir os efeitos negativos do projeto a partir do ano de 2018. “O povo não vai perceber ainda no salário mínimo de 2017 porque ainda vai ser na regra anterior, mas a partir de 2018, quando não tiver mais a correção pelo aumento do PIB, pelo aumento das riquezas, a compensação do salário mínimo, o povo vai começar a sentir a queda na maior distribuição de renda do país, que é o salário mínimo, então ai ele começar a saber que vai faltar recurso para a saúde, para a educação, ou seja: piorar os serviços públicos”, finalizou.

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