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Elmano Férrer defende prisão após condenação em segunda instância

A discussão da medida faz parte de uma série de julgamentos que traz implicações diretas para o rumo da Operação Lava Jato.

O senador Elmano Férrer (Podemos) defendeu nessa sexta-feira (18) que o Supremo Tribunal Federal (STF) aprove a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. O julgamento sobre o assunto se iniciou na quinta-feira (17) e será retomado na próxima quarta-feira (23).

A discussão da medida faz parte de uma série de julgamentos que traz implicações diretas para o rumo da Operação Lava Jato, podendo beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso após ser condenado no caso do tríplex do Guarujá (SP).

  • Foto: Alef Leão/GP1Senador Elmano Férrer Senador Elmano Férrer

O senador Elmano Férrer afirmou que a decisão é importante contra a criminalidade. “Eu acho que essa é a grande expectativa nossa [a aprovação]. Eu sou favorável a condenação em segunda instância, porque se não fizermos isso vai continuar a impunidade no país, um retrocesso se o Supremo Tribunal Federal não fizer isso, pois a sociedade está querendo, exigindo o fim da impunidade. Temos que avançar contra a criminalidade do país”, afirmou.

Ele acredita que a sociedade precisa pressionar o STF em relação ao assunto. “Temos que fazer uma pressão para que prevaleça essa decisão do Supremo, para que a condenação em segunda instância seja cumprida. Aliás, em muitos países, a decisão começa a valer a partir da decisão em primeiro grau”, destacou.

Reformas

Sobre as reformas que o Governo Federal tem tentado aprovar no Congresso Nacional, Elmano disse que elas são fundamentais para ajudar o país a sair da grave crise financeira.

“Nós estamos passando por um processo de transformação no Brasil e quando se quer fazer reformas, tem aqueles que são contra, mas não tem saída para o Brasil se não fizer essas reformas estruturantes. Nó temos que fazer elas. Os estados, todos estão com problemas, os municípios, todos também com problemas de ajuste fiscal”, disse o senador.

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