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Goleiro Felipe pega pênaltis e garante Flamengo na final da Taça Guanabara

Na final, o Flamengo irá enfrentar o Boavista, que na véspera eliminou o Fluminense também nos pênaltis, após empate por 2 a 2.

O goleiro Felipe foi o grande herói do Flamengo na conquista da vaga na final da Taça Guanabara. O camisa 1 pegou dois pênaltis na serie decisiva e garantiu a vitória do time por 3 a 1 sobre o Botafogo, após empate por 1 a 1 no tempo normal da semifinal, neste domingo, no Engenhão.

Na final, o Flamengo irá enfrentar o Boavista, que na véspera eliminou o Fluminense também nos pênaltis, após empate por 2 a 2. O jogo será no próximo domingo, às 16 horas (de Brasília), novamente Engenhão. O campeão da Taça Guanabara garante lugar na final do Campeonato Carioca.

Comemoração. Felipe vibrou muito com a classificação. Ao ver o meia Renato Cajá cobrar para fora a penalidade que garantiu a vitória do Flamengo, correu em direção à torcida para festejar. Diante dos gritos de “Felipe, Felipe” vindos da arquibancada, ele teve a certeza de que está no caminho certo para virar o novo ídolo dos rubro-negros.

“Temos que comemorar muito essa vitória. A partida tornou-se muito difícil e o resultado foi importante. Depois, com mais calma, vamos nos concentrar na final contra o Boavista”, disse o goleiro, enquanto era cumprimentado por companheiros de time.

Não foi só o Felipe que brilhou. Novamente, o goleiro Jefferson, do Botafogo, teve atuação de gala. Destacou-se com pelo menos duas defesas incríveis durante os 90 minutos. Deixou mais uma vez boa impressão, desta vez sob o olhar atento do técnico da seleção, Mano Menezes, que assistiu ao clássico de uma tribuna.

O jogo. O Flamengo dominou o primeiro tempo. Largou na frente, gol de cabeça do zagueiro Angelim, após escanteio, e quase ampliou em bela cabeçada do meia Thiago Neves - o goleiro Jefferson salvou.

Já o Botafogo, liderado pelo grandalhão Loco Abreu, foi melhor na etapa final. O atacante uruguaio chamou a responsabilidade e levou à loucura o sistema defensivo do Flamengo. Aos três minutos, ele dominou a bola, girou e bateu no cantinho direito de Felipe: 1 a 1.

O clássico incendiou de vez. O Botafogo reclamou de dois pênaltis não marcados e os dois goleiros tiveram bastante trabalho. Em seu primeiro clássico desde o acerto com o Flamengo, o meia Ronaldinho Gaúcho ainda não rendeu o que tanto se espera dele.

Não jogou mal, é verdade, deu bons passes, mas não roubou a cena. Em apenas um lance, ocorrido no segundo tempo, o craque exibiu sua categoria. Após cruzamento, ele ajeitou a bola na área alvinegra, girou livrando-se de Somália com rapidez e chutou no cantinho esquerdo.

Passou rente à trave. Foi sua melhor jogada com a camisa rubro-negra, até o momento. Muito pouco para quem ganha mais de um R$ 1 milhão por mês.

“É maravilhoso em tão pouco tempo já chegar a uma final. Espero chegar bem e fazer uma grande decisão”, disse Ronaldinho.

BOTAFOGO - 1 - Jefferson; Alessandro, Antônio Carlos, Márcio Rosário e Márcio Azevedo (Éverton); Arévalo (Araruama), Rodrigo Mancha, Somália e Renato Cajá; Herrera (Caio) e Loco Abreu. Técnico - Joel Santana.

FLAMENGO - 1 - Felipe; Léo Moura, Welinton, David Braz e Ronaldo Angelim (Diego Maurício); Fernando, Willians, Renato Abreu, Thiago Neves e Ronaldinho; Deivid (Negueba). Técnico - Vanderlei Luxemburgo.

Gols - Ronaldo Angelim, aos 14 minutos do primeiro tempo. Loco Abreu, aos 3 minutos do segundo tempo; Pênaltis - Márcio Rosário (1 x 0), Leonardo Moura (1 x 1), Everton (errou - 1 x 1), Renato Abreu (1 x 2), Somália (errou - 1 x 2), Fernando (1 x 3), Renato Cajá (errou - 1 x 3); Árbitro - Luis Antônio Silva dos Santos; Cartão amarelo - Herrera, Deivid, David Braz, Thiago Neves, Rodrigo Mancha, Renato Cajá e Willians; Renda - R$ 805.654,00; Público - 26.854; Local - Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). (Com Bruno Lousada/AE)

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