Teresina - Piauí

Internos iniciam rebelião e fazem educador refém no CEM

Conforme informações apuradas pelo GP1, alguns internos maiores de idade atearam fogo nos colchões.

Andressa Martins Teresina - Piauí

Brunno Suênio Teresina - Piauí

Davi Fernandes Teresina - Piauí

27 de agosto de 2020 | 10h31 - Atualizada 12h03

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Internos realizam rebelião no Centro Educacional Masculino

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A rebelião teve início na tarde desta quinta

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Corpo de Bombeiros é acionado para controlar incêndio no CEM

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Equipe do Bope no local

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Internos concentrados no teto do centro

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Bope foi acionado e se deslocou até o CEM

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Internos destruindo o teto do CEM

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Adolescentes se aglomeram no teto do centro

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Internos tentam quebrar o arame do CEM

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Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas

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Fogo no interior do CEM

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Bombeiros trabalham no local

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Internos arrancam câmara de segurança do CEM

No início da tarde desta quinta-feira (27) internos que cumprem medidas socioeducativas no Centro Educacional Masculino (CEM) fizeram um educador, identificado apenas como Pereira, refém durante um motim. Câmeras de segurança da área externa superior foram arrancadas durante a ação dos internos. Equipes do Bope, BPRone e 1° BPM foram ao local para conter a situação.

Conforme informações apuradas pelo GP1, internos dos pavilhões C, D, E e F da unidade estavam em um banho de sol por volta de 11h e em seguida 10 internos que estavam no pavilhão F iniciaram o motim, fazendo um socioeducador refém. Os internos maiores de idade atearam fogo nos colchões. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para combater o incêndio.

Uma das demandas dos internos foi a presença de um representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PI e de uma juíza. O advogado Adonis Araújo, que faz parte da comissão, confirmou a informação ao GP1.

“Foi uma solicitação dos internos. Foi o que recebemos agora, que eles estão com refém e precisam da presença da juíza e da Comissão de Direitos Humanos para liberar o refém. A juíza já está a caminho”, afirmou.

Outras demandas

Ainda conforme o advogado Adonis Araújo, os internos iniciaram a rebelião denunciando questões como maus tratos nas dependências do CEM. As demandas foram repassadas e serão apuradas.

“Estamos esperando outros membros da Comissão de Direitos Humanos para concluir a negociação com eles. Eles estão reclamando sobre algumas situações que nós vamos anotar. Eles relataram questões de maus tratos, mas são coisas que serão apuradas ainda”, destacou.

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