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Coronavírus no Piauí

Wellington avalia retomar atividades econômicas no início de junho

“Estamos na penúltima semana desse período de forte crescimento dos casos e da transmissibilidade, com a expectativa de, no final de maio e começo de junho se ter uma estabilidade", disse Wel

O governador Wellington Dias (PT) participou nesta terça-feira (19) de uma videoconferência com o economista Raul Velloso, onde tratou sobre a questão econômica do Estado no contexto da pandemia de coronavírus (covid-19). Na ocasião, o chefe do executivo estadual falou sobre um plano de retomada das atividades econômicas, após o fim do pico da doença.

Wellington Dias explicou que nesse momento o Piauí atravessa a penúltima semana do pico da pandemia, e diante disso, é previsto que no final de maio e começo de junho se tenha uma estabilidade, assim, já é necessário pensar em um plano de retomada das atividades econômicas no estado.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Governador Wellington Dias  Governador Wellington Dias

“Estamos na penúltima semana desse período de forte crescimento dos casos e da transmissibilidade, com a expectativa de, no final de maio e começo de junho se ter uma estabilidade, então precisamos pensar em um plano de retomada da economia do estado, gerando emprego e renda”, declarou.

O chefe do executivo estadual ressaltou que uma equipe já foi formada para pensar as estratégias necessárias a serem implementadas nessa retomada. “No Piauí, já temos um grupo técnico, com o apoio do prefeito Firmino Filho, do presidente da Associação Piauiense dos Municípios, com diversos seguimentos, setores do comércio, turismo, indústria, construção civil, agricultura, serviços públicos, todos trabalhando em um perspectiva de termos um protocolo adequado para o momento da retomada, focados nos cuidados com a saúde”, informou.

De acordo com Wellington Dias, há uma projeção de queda de 7% do PIB do Piauí, devido à crise econômica provocada pela pandemia. “Há a projeção do PIB do Piauí cair 7%. Se isso acontecer, estamos falando de aproximadamente R$ 4 bilhões acima do que seria para poder zerar a queda do PIB e quem pode fazer isso é o setor público. A ideia é tomar um financiamento de aproximadamente, para o primeiro ano, de R$ 2,5 bilhões, investir em obras como a recuperação de estradas, habitação, hídricas, estrutura de escolas e hospitais, contratando diversos profissionais para a execução desse serviço, movimentando os setores de comércio e indústria, gera emprego e faz dinheiro circular na economia. Iria viabilizar uma movimentação em diversos setores. Um investimento para ajudar a economia a crescer de forma sólida”, colocou.

Na videoconferência, o economista Raul Velloso ressaltou que a crise será superada com produtividade. “A crise nos leva a sermos criativos, a buscar soluções viáveis e mais econômicas. Após a pandemia, deve haver uma mudança grande. O mundo irá evoluir por meio da produtividade, fazendo mais com menos e aplicando técnicas que são possíveis hoje e o setor público será o protagonista, buscando linhas de crédito, fazendo parcerias e investindo onde deve ser investido”, pontuou.

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