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Teresina - Piauí

Candidatos ao Governo do Piauí participam de debate na TV Clube

No debate, mediado pela jornalista Zileide Silva, os candidatos puderam fazer perguntas entre si com temas livres e sorteados pela produção do programa. 

Sete candidatos ao Governo do Piauí participaram nesta terça-feira (2) de um debate na TV Clube, filiada à TV Globo no Piauí. Participaram os candidatos Wellington Dias (PT), Dr. Pessoa (Solidariedade), Luciano Nunes (PSDB), Elmano Férrer (Podemos), Fábio Sérvio (PSL), Valter Alencar (PSC) e Sueli Rodrigues (PSOL).

No debate, mediado pela jornalista Zileide Silva, os candidatos puderam fazer perguntas entre si com temas livres e sorteados pela produção do programa.

Segurança

No tema Segurança, sorteado pela jornalista, o candidato Fábio Sérvio questionou propostas de Sueli Rodrigues, que defendeu uma "política de segurança desmilitarizada para acabar com a regra do comando e da obediência" e acusou o presidenciável Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo partido de Sérvio, de incitar o "ódio".

"O problema da segurança é um problema apenas resultado de uma política social e econômica desastrosa", afirmou Sueli. A candidata também afirmou que o quadro da Polícia Militar e da Polícia Civil no etado atualmente trabalha com déficit de pessoal.

Sérvio, no entanto, disse que caso eleito vai "implantar o termo cirscunstancial de ocorrência", modelo este que segundo ele está vindo de Santa Catarina. O candidato também defende o "policial militar temporário", que seriam estudantes de ensino médio que prestariam concurso "como no exército".

Educação

A professora Sueli Rodrigues acusou o governador Wellington Dias de querer "entregar" 45 escolas "para a Polícia Militar" e afirmou que "a militarização viola o princípio da democracia, funciona no comando e obediência". O petista, no entanto, rebateu dizendo que apenas uma escola estadual possui participação da insitutição.

Obras estruturantes

Durante o embate, o deputado Luciano Nunes questionou Dr. Pessoa sobre quais seriam as obras estruturantes que seriam prioridades em um eventual governo. O médico, então, respondeu que prioriza a Transcerrados.

O tucano defendeu "puxar um ramal de Teresina ao sul do estado" e criticou o único aeroporto da capital, que segundo ele "trava o desenvolvimento da nossa cidade"

Previdência

O candidato petista assumiu que "um dos mais graves problemas" do estado é a Previdência estadual, mas citou medidas implantadas durante seu governo. "Adotamos um conjunto de medidas que permitiu reduzir o déficit. Isso que colocou o Piauí como um dos poucos estados do Brasil que seguiu de pé, mantendo o pagamento anual da folha, mantendo seu crescimento, com saldo positivo", afirmou.

Elmano criticou a gestão petista, que segundo ele, em um "momento de grandes dificuldades" o "estado aumentava suas despesas". O senador licenciado afirmou que caso eleito vai "buscar os demais poderes para compartilhar do encaminhamento da solução desse gravíssimo problema".

Empréstimos

Wellington disse que os empréstimos feitos pelo estado são uma maneira de "antecipar o desenvolvimento" tendo em vista que "uma ligação entre Picos e as cidades que estão em seu entorno" permite criar "um elo muito forte para o comércio, para a mineração, para a agricultura e outras áreas".

"O empréstimo é importante para ampliar ainda mais as condições de fazer agora o que você faria no futuro", disse o petista.
A candidata do PSOL, no entanto, pediu uma "auditoria dessa dívida" por não concordar "como esses empréstimos foram contraídos". Sueli quer a "suspensão imediata pesses pagamentos" e afirmou que a medida "é dar um tiro no pé". Segundo a professora, "em médio prazo o estado abre falência".

Parcerias Público-Privadas

O tucano Luciano Nunes disse que as parcerias feitas na atual gestão foram um "fracasso" e acusou Wellington de "querer vender as parcerias público-privadas como se fosse um grande feito". "Além de não prestarem serviços de boa qualidade, todas estão sendo questionadas judicialmente", afirmou.

Dr. Pessoa afirmou que as parcerias atuais "são duvidosas" e disse que caso seja eleito, vai fazer essas parcerias "com lisura, com ética".

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