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Floriano - Piauí

Hospital de Floriano adota música e dança para parto natural

Além da mãe, o pai, Edmundo Almeida, também entrou na dança e acompanhou cada instante do nascimento do menino, que veio ao mundo de parto normal.

No ritmo da dança e da música do momento, o pequeno Edward Lourenzo fez a mãe Shanaya Pereira, 18 anos, se requebrar literalmente de domingo (11) até as primeiras horas desta segunda-feira (12), para poder vir ao mundo às 4h08, no Centro de Parto Normal (CPN) do Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano.

Além da mãe, o pai, Edmundo Almeida, também entrou na dança e acompanhou cada instante do nascimento do menino, que veio ao mundo de parto normal. “É como se a angústia dela fosse a minha também. Como o hospital disse que eu poderia participar, não dava pra ficar parado, só esperando! Fui lá e dancei também, acompanhando cada instante", conta o pai.

O primeiro filho do casal, que nasceu com 3,360kg e 50cm, já está no quarto com a mãe, sendo amamentado. “Estamos todos muito felizes”, afirma Edmundo. Mas, antes desse momento, no pré-parto, vieram as dores e as contrações, que Shanaya esqueceu por um tempinho e dançou, ficou paradinha, dançou de novo e fez uma forcinha para dançar até o chão, sempre acompanhada de Edmundo.

  • Foto: Divulgação/AscomEdward Lourenzo fez a mãe Shanaya Pereira dançar antes do partoEdward Lourenzo fez a mãe Shanaya Pereira dançar antes do parto

“Foi tudo rápido, seguro pra gente e pro bebê. Eu nunca imaginei e nem ela que seria assim. Mulheres dançando para acelerar o parto, é algo novo e é bom. A gente pensava que (o parto) fosse como antigamente”, relata, emocionado, o pai. A avó materna, dona Doralice Pereira, também acompanhou a filha em todos os momentos.

A dança, além de melhorar as condições físicas da mulher, ajuda no encaixe do bebê, melhora as dilatações, o que facilita a expulsão do bebê, sem a necessidade de medicamentos, como explica a coordenadora do CPN, a enfermeira obstetra Luíza Eugênia Mendes. “Todos os nossos partos estão nos padrões preconizados pela Rede Cegonha, onde as boas práticas obstétricas, em especial os métodos não farmacológicos para alívio da dor, são adotadas aqui, no Hospital de Floriano”, acrescenta a profissional.

O CPN foi aberto em julho de 2017 e, de lá para cá, já foram 320 partos realizados, de forma humanizada e acompanhada por multiprofissionais, especialmente enfermeiros obstetras e fisioterapeutas. Bolas, camas PPP (pré e pós-parto), banheiras e outros equipamentos para o estímulo à evolução do parto, como barra fiz, cavalinho e arco de suporte, são utilizados.

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