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Teresina - Piauí

Forças Armadas vão desbloquear Terminal de Petróleo em Teresina

Além dos caminhoneiros, protestam também motoristas de aplicativo e motoristas de ônibus particulares.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 12 Manifestação no Terminal de Petróleo de Teresina Manifestação no Terminal de Petróleo de Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 12 Manifestantes no Terminal de Petróleo Manifestantes no Terminal de Petróleo
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 12 Manifestante carrega bandeira do Brasil Manifestante carrega bandeira do Brasil
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 12 A polícia tenta negociar com os manifestantes A polícia tenta negociar com os manifestantes
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 12 Caminhões com combustível estão bloqueados no terminal de petróleo Caminhões com combustível estão bloqueados no terminal de petróleo
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 12 Manifestação no terminal de petróleo Manifestação no terminal de petróleo
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 12 No Piauí a manifestação já chega ao 7º dia No Piauí a manifestação já chega ao 7º dia
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 12 Manifestantes na greve dos caminhoneiros Manifestantes na greve dos caminhoneiros
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 12 A Polícia Militar faz o acompanhamento da manifestação A Polícia Militar faz o acompanhamento da manifestação
Marcelo Cardoso/GP1 10 / 12 Policiais Rodoviários Federais também estão no terminal de petróleo Policiais Rodoviários Federais também estão no terminal de petróleo
Marcelo Cardoso/GP1 11 / 12 Coronel Julia Beatriz Coronel Julia Beatriz
Marcelo Cardoso/GP1 12 / 12 Mulheres com crianças de colo também estão na manifestação Mulheres com crianças de colo também estão na manifestação

As Forças Armadas vão intervir para a retirada dos manifestantes que estão obstruindo a entrada do Terminal de Petróleo, na zona sudeste de Teresina. De acordo com a coronel Julia Beatriz, comandante do gerenciamento de crises da Polícia Militar, ficou decidido que o restabelecimento do abastecimento será feito com ou sem negociação. Além dos caminhoneiros, protestam também motoristas de aplicativo e motoristas de ônibus particulares. Este é o sétimo dia de protestos no estado.

“O que ficou decidido é que nós vamos reestabelecer o abastecimento. Isso aí desde o começo, ou através da negociação ou através de outros meios. Eu estou tentando mostrar para eles essa necessidade que já está sendo feita no Brasil todo. O Piauí não pode ficar fora disso”, afirmou.

“A gente está mostrando para eles que o embate trabalhador e trabalhador é desnecessário, porque vai acontecer”, continuou a coronel, que afirmou que neste momento policiais estão fazendo o planejamento da ação. “Agora a gente vai programar direitinho para agir. A gente tá vendo porque tem criança”, afirmou.

Alguns manifestantes carregavam faixas pedindo intervenção militar. A coronel Julia tentou explicar aos manifestantes que caso houvesse uma intervenção, não seria possível sequer realizar greves. Ao ser questionada sobre a vinda das Forças Armadas, a gerenciadora de crise confirmou: “Estão vindo fazer a intervenção que eles estão pedindo”.

Caminhoneiros querem ceder

Ainda de acordo com a coronel Júlia Beatriz, a maioria dos caminhoneiros querem voltar logo ao trabalho, mas estão sendo impedidos por manifestantes. “Os caminhoneiros estão tranquilos, estão é querendo sair, porque já estão muito tempo afastados de casa, sem rodar, sem receber, sem nada”, afirmou.

Tensão

A coronel disse ainda que os manifestantes que estão na frente do Terminal de Petróleo não são as mesmas do início do protesto e afirmou elas têm o intuito de tencionar a situação. “As pessoas que estavam aqui desde o começo do movimento não são essas que estão aqui hoje. Lhe digo porque estou acompanhando desde o início e não são as mesmas pessoas. Então chegou um pessoal para tencionar e realmente tencionou, porque os outros já saíram”, disse Julia Beatriz.

Governo

Questionada sobre a ausência de membros do Governo, a coronel foi enfática ao explicar que a Polícia Militar do Piauí trabalha neste momento como representando do Governo e que está fazendo seu papel ao garantir os direitos da população.

“A gente é representante do Governo. Quem está aqui representando o Governo somos nós, para dar garantia que todos tenham o direito garantido. Se eles quiserem se manifestar, eles podem se manifestar, mas eles não podem impedir que o direito das outras pessoas não seja garantido, que é o que está acontecendo. Você tem combustível no seu carro? Não tem, está todo mundo reclamando. O direito da coletividade não pode sobrepor da minoria como está aqui”, concluiu a coronel Julia.

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