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Teresina - Piauí

Vereador Dudu denuncia multas indevidas da Strans em Teresina

“Estou indignado com essa indústria de multa que aflige nossa capital", afirmou o vereador.

O vereador Dudu (PT), em discurso na tribuna da Câmara Municipal de Teresina, acusou a Prefeitura de Teresina, através da Strans, de aplicar multas indevidas aos veículos de taxistas e trabalhadores das empresas de call-center Vikstar e Almaviva, em Teresina. De acordo com Dudu, a Strans quer apenas arrecadar, sem orientar os condutores.

De acordo com o vereador, ele recebe centenas de denúncias de trabalhadores falando sobre a forma com que as multas são aplicadas a eles.

“Estou indignado com essa indústria de multa que aflige nossa capital. Com pouco investimento em campanhas educativas, a Strans se especializa apenas em punir os motoristas e trabalhadores com multas. A Prefeitura visa mais o lucro em cima das multas do que a educação e orientação de trânsito. Hoje tenho em mãos várias denúncias de trabalhadores das redes de Taxi, Vikstar e Almaviva sobre multas indevidas”, afirmou Dudu.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Vereador Edilberto Borges, o DuduVereador Edilberto Borges, o Dudu

Dudu diz que taxistas chegam a receber mais de 12 multas por mês e que esse “roubo” tem que ser investigado para que se possa esclarecer como funciona esse sistema, transparecendo para onde vai o dinheiro arrecado.

“A Prefeitura não mostra interesse efetivo em evitar acidentes e responsabilizar motoristas imprudentes. Podemos ver pelo simples fato de que na cidade são praticamente escassas campanhas educativas de trânsito, mesmo sabendo que metade do valor arrecadado com multas tem que ser investido nessas campanhas,” declarou o vereador.

Dudu propôs na Câmara Municipal um requerimento que previa monitorar o sistema de multas, solicitando que fosse enviado para Casa o valor arrecado de 2017 e 2018, informando em que esses valores estão sendo revertidos, porém o requerimento foi negado pelos vereadores.

“A Casa negou o requerimento de minha autoria para esclarecer informações sobre o sistema. Era uma forma da Câmara monitorar esse regime de operação pra ter um entendimento real e repassar para população, acompanhando se o valor arrecadado com as multas estão sendo revertidos em razões sociais e campanhas educativas de trânsito”, disse Dudu.

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