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Teresina - Piauí

Médicos de Teresina vão paralisar atividades novamente

As paralisações de advertências serão realizadas nos dias 06 e 07 de junho.

A diretoria do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) recebeu os profissionais servidores públicos do município de Teresina em Assembleia Extraordinária, na noite de terça-feira (29).

Após novas denúncias e por não haver abertura de diálogo com o Prefeito Firmino Filho, seguindo o estatuto e votação unânime, a categoria médica decidiu por realizar uma nova paralisação de advertência nos dias 06 e 07 de junho, quarta-feira e quinta-feira, onde não serão suspensos os atendimentos de urgência e emergência.

  • Foto: Divulgação/AscomMédicos paralisam atividadesMédicos paralisam atividades

Os médicos reivindicam o aumento na carreira médica do Município de Teresina, melhores condições de trabalho nos hospitais de Teresina e a resolutividade de ilegalidades cometidas contra os médicos da Fundação Municipal de Saúde.

Para Lúcia Santos, diretora do SIMEPI e da Federação Nacional dos Médicos, a saúde pública de Teresina encontra-se em uma situação delicada para profissionais e a população. “Há uma demanda muito grande para poucos médicos, o que torna os atendimentos desumanos para estes profissionais e para os pacientes que estão nas grandes filas. Hospitais com estruturas físicas a desejar, falta de insumos e medicamentos, a regulação de urgência e emergência, assim como no atendimento eletivo dos ambulatórios, foram constatados em nossas fiscalizações”, enfatiza.

A diretoria do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí e demais profissionais estarão em concentração no dia 06 de junho, a partir das 7h30, no Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo. No dia 07, quinta-feira, estarão reunidos em nova Assembleia Extraordinária na sede do SIMEPI, a partir das 20h, para analisar o movimento.

“Temos uma série de fatores para conversar com a Prefeitura de Teresina. É preciso fazer concurso público, de maneira legal e de forma legítima, pois há um grande número de médicos como prestadores de serviço, quando isso não é o certo. Não se pode querer um profissional para um serviço essencial sem dar as mínimas garantias e condições de trabalho. A categoria médica está aguardando uma abertura de diálogo com o prefeito”, conclui Lúcia Santos.

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