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Teresina - Piauí

Indicativo de interdição na Maternidade Evangelina Rosa é aprovado

Ficou acordado que a Secretaria Estadual de Saúde deverá resolver os problemas em até 30 dias.

Na noite desta segunda-feira (18), durante uma reunião plenária entre os representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM-PI), Ministério Público Estadual e da Secretaria Estadual de Saúde, foi aprovado o indicativo de interdição ética da Maternidade Dona Evangelina Rosa.

A proposta foi aceita após uma fiscalização realizada na unidade de saúde, onde foram constatados inúmeros problemas que oferecem grandes riscos de infecção tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde.

  • Foto: Divulgação/CRMVistoria realizada pelo CRM-PIVistoria realizada pelo CRM-PI na maternidade

Estiveram presentes na reunião a promotora Carla Carvalho, do MPE, e o superintendente hospitalar, Alderico Tavares, representando a Secretaria Estadual de Saúde. Conforme a presidente do Conselho Regional de Medicina do Piauí, Mirian Parente, ficou acordado que a secretaria deverá resolver os problemas em até 30 dias. “Foi decidido pelo indicativo de interdição ética da maternidade, dando um prazo de 30 dias para que a secretaria regularize todas as pendências solicitadas por esse conselho para uma melhoria do atendimento da população piauiense. Dia 18 de julho, o CRM, o MPE e a Secretaria do Estado retornarão à maternidade para uma nova fiscalização e receber da secretaria o que foi feito durante esse período”, informou.

Dentre as reivindicações estão as melhorias do laboratório da maternidade e a regularização da parte estrutural. “O que nós pedimos foi que melhore a situação do laboratório. Esperamos que os exames sejam entregues em curto prazo e que os exames da UTI funcionem durante as 24h, bem como regularizar os reagentes e a gente possa contar com os exames necessários para os seguimentos dos pacientes. Um outro ponto que foi solicitado foi a regularização dos medicamentos e insumos da maternidade. E, o mais difícil, vai ser também a regularização da parte estrutural da maternidade. A maternidade está em um prédio antigo, já possui muitos problemas nos pisos, tetos e paredes, mas nós precisamos melhorar”, destacou Mirian.

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