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Teresina - Piauí

Julgamento de acusados de assassinar Fábio Brasil é adiado

O adiamento ocorreu devido os réus não terem sido recambiados das unidades fora do estado, onde estão reclusos. Um deles está em São Luís (MA) e outro em Francisco Sales (MG).

O Júri Popular de Jhonathan de Sousa Silva e Elker Farias Veloso, que estava marcado para acontecer na manhã desta quinta-feira (28) no fórum criminal de Teresina, localizado no bairro Cabral, foi adiado por ausência dos réus. Eles são acusados de assassinar o corretor de veículos Fábio dos Santos Brasil Filho, 31 anos, mais conhecido como Fábio Brasil, no mês de março de 2012, na Avenida Miguel Rosa, zona sul de Teresina.

O adiamento ocorreu devido os réus não terem sido recambiados das unidades fora do estado, onde estão reclusos. Um deles está em São Luís (MA) e outro em Francisco Sales (MG).

Foi encaminhado um precatório para que a Secretaria de Justiça fizesse o recambiamento dos réus, avisando a data do júri, no entanto, a secretaria respondeu somente nessa quarta-feira (27), através de um ofício, relatando que não foi possível recambiá-los. A comarca de Francisco Sales (MG), onde Elker Farias Veloso está preso, não dispõe de equipamento que possibilite o júri virtual. Já Jhonathan só aceitou falar na frente do magistrado.

Relembre o caso

Fábio Brasil foi assassinado com dois tiros em frente a uma loja de som de carros na Avenida Miguel Rosa, zona sul de Teresina, no dia 31 de março de 2012. A vítima estava em um veículo modelo Saveiro Cross, cor branca, ainda sem placa, que havia comprado no dia anterior, juntamente com o gerente de uma loja de carros, que informou na época que saiu do veículo quando os atiradores chegaram.

O gerente contou que colocou as mãos para cima e que o atirador disse que não tinha nada para resolver com ele, mas com o Júnior Brasil.

Morte de jornalista

O assassinato de Fábio Brasil teria motivado a morte do jornalista maranhense Décio de Sá, em abril de 2012. O jornalista tinha informações que o corretor piauiense havia se envolvido com um empresário e seu pai, também tidos como agiotas, que não pagara uma conta de R$ 200 mil.

Décio, que era repórter do jornal ‘O Estado do Maranhão’, da família Sarney, e tinha o blog mais lido do Estado do Maranhão, "pegou o fio da meada" sobre a morte em Teresina e começava a denunciar os mandantes, quando foi assassinado em um bar da Avenida Litorânea, em São Luís (MA).

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